Ele voltou! Michael Dunga tem novo dia de fúria, agora com Felipão Hackman
O anúncio oficial da volta de Dunga ao comando da seleção brasileira só acontece na terça. Mas, de certa forma, ele já retornou. Pelo menos na forma de Michael Dunga, aquele personagem que bombou em vídeos de humor na Copa do Mundo de 2010, usando o filme "Um dia de Fúria" para fazer piada com o técnico.
Já vendo como certo o acerto de Dunga – reportado pela rádio Jovem Pan -, o humorista Pablo Peixoto arregaçou as mangas e decidiu retomar o personagem que foi febre na web há quatro anos, mesmo tendo passado em branco a Copa de 2014. Ele lançou "A volta de Dunga em um dia de fúria" nesta segunda-feira e adiantou com exclusividade ao UOL Esporte o vídeo (veja acima).
A novidade é que Felipão entra em cena, desta vez como seu sósia, Gene Hackman. O humorista usou imagens do filme "Os Substitutos", em que o ator aparece de bigode e vive um técnico de futebol americano – conforme ele tinha dito à reportagem que poderia fazer durante a Copa.
No vídeo, Michael Dunga assiste atônito à goleada alemã contra o Brasil por 7 a 1. Felipão mostra as desculpas do fracasso e Michael Dunga, provocado, mostra porque ele deve salvar a pátria rumo à Copa de 2018.
Pablo Peixoto, que montou a produtora Qu4tro Coisas depois do sucesso na Copa de 2010, explicou porque não lançou o "Felipão Hackman" durante o Mundial.
"Eu vi nessa Copa um fenômeno interessante. Como foi em casa, a seleção se tornou coadjuvante do evento. O evento em si era bem mais engraçado do que a seleção, que aliás estava bem apática e chatinha. Então, eu me debrucei em alguns roteiros e nada que pensei ou que comecei a trabalhar me empolgou de verdade, nada que eu postaria. Com a volta do Dunguinha, aí a inspiração se deu e o roteiro foi feito em 10 minutos", afirmou ele.
Sobre a escolha de Dunga, ele comemora. Em termos. "Sorte dos humoristas, que vão ter assunto por meses", brincou ele. "Vi muita gente postando #VoltaDunga no Twitter durante a Copa, por puro deboche. A volta do treinador se tornando realidade só mostra que a realidade pode ser muito mais bizarra que a ficção. Pessoalmente analisando, é inacreditável que depois de tanto se falar em mudança e reestruturação, volte um técnico antigo."
Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo
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