Atiradora-modelo vira caso de polícia ao ser barrada em hotel com sua arma

Rachel Carrie não tem uma carreira comum: ela é atiradora profissional e atualmente está na Escócia para competir nos Jogos da Comunidade Britânica. Acostumada a andar com seu armamento a tira-colo, ela sabe das dificuldades que tem de passar e do que é preciso para transitar, como permissões, licenças e toda a papelada. Mas, desta vez, a recepção que recebeu não foi das mais agradáveis.

A britânica, que também é modelo, acabou sendo surpreendida ao ser barrada no hotel com suas armas. Mais que isso, viu-se às frentes da polícia e encarou um longo interrogatório, precisando de quatro horas de chá de cadeira para ser liberada, de acordo com o Daily Mail.

De acordo com a gerência do hotel, a política para os hóspedes é de não permitir que armas de fogo sejam guardadas nos quartos. Assim, além do interrogatório, ela teve apreendido seu material de trabalho pela polícia.

A atiradora de 30 anos ficou revoltada e acusou o hotel e a polícia de a "tratarem como uma criminosa".

"Eu cheguei ao hotel às 11h da noite. Eles me questionaram se eu tinha um rifle entre as minhas coisas. Eu disse que não, que era uma espingarda e tentei explicar o meu papel nos Jogos da Comunidade Britânica. Mas disseram que era ilegal eu ter uma espingarda em um hotel. Mas eu sei que não é", reclamou ela.

Carrie disse que o processo foi embaraçoso e que ficou até quase três horas da madrugada retida, perdendo horas de sono que a preocuparam quanto ao seu desempenho na competição. Ela já havia dirigido cinco horas para participar do evento.

"Eu já levei minha espingarda para o mundo todo. Estive na América e em boa parte da Europa e nunca aconteceu isso antes", lamentou a atiradora, chamada de última hora para os Jogos para ser uma espécie de coringa, para ser usada em diversas disputas.