Veja o que pode ter sido o capítulo inicial da rivalidade C.Ronaldo x Messi

Cristiano Ronaldo já 'roubou' um troféu de Messi, você se lembra? A rivalidade entre dois dos maiores jogadores atualmente terá um novo capítulo no superclássico deste sábado entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabéu, em partida do Campeonato Espanhol. Mas já teve episódios antes mesmo de qualquer confronto entre os dois.

Em 2007, ambos foram indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo, a Bola de Ouro, dada pela Fifa e pela revista France Football. Cristiano Ronaldo vinha em grande fase no Manchester United, enquanto que Lionel Messi, que sequer vestia a camisa 10 do Barcelona ainda, se destacava pelo estilo único jogando pelo clube catalão. Mas eram, ainda, coadjuvantes.

Tanto é que, naquele ano, o brasileiro Kaká ficou com o prêmio – havia levado o Milan à conquista da Liga dos Campeões. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou o campeão e depois informou Messi como segundo colocado na votação, com Cristiano Ronaldo em terceiro. E convidou os dois a subir ao palco para receber as premiações.

O português cumprimentou os presentes e deu um abraço em Pelé, que estava com o troféu de segundo colocado. Sem querer, pegou o troféu das mãos do Atleta do Século. Restou a Messi o outro troféu, na cor bronze. Blatter teve de dar uma 'bronca' nos dois: "não. Messi ficou com o segundo lugar. Vamos trocar os troféus".

A cena é hilária, principalmente pelo desconforto dos dois, que se confundiram mais uma vez na hora da foto oficial: Cristiano Ronaldo se colocou ao lado de Kaká, deixando o segundo colocado na ponta. Ele rapidamente corrigiu o erro. No ano seguinte, eles jogaram pela primeira vez na semifinal da Liga dos Campeões. O Manchester levou a melhor e acabou campeão.

Cristiano Ronaldo acabou sucedendo Kaká e foi eleito o melhor do mundo em 2008. Messi, por sua vez, ficou com o prêmio quatro vezes: 2009, 2010, 2011 e 2012. O português retomou a honraria em 2013. Eles ainda tentam roubar troféus um do outro, mas agora por querer, de maneira legítima e no mais alto nível do futebol mundial.​