Um dos piores times da Europa tem atacante que virou zagueiro
Em tempos de ótima geração belga e, mais recentemente, a ótima geração islandesa, uma geração já em reta final de carreira teve seu pequeno momento de brilho na rodada das eliminatórias da Eurocopa. Falamos do triunvirato de Liechtenstein: Peter Jehle, Franz Burgmeier e Mario Frick, que, juntos, talvez tenham tanto poder quanto o próprio príncipe de Liechtenstein. O goleiro pegou um pênalti de Zlatan Ibrahimovic, embora o craque tenha marcado na etapa final, enquanto Burgmeier e Frick ajudaram a defesa a levar só 2 a 0 dos suecos.
Jehle é goleiro da seleção do principado desde 1998, quando tinha só 16 anos. Desde então, sempre esteve presente nas campanhas para quatro Copas do Mundo e cinco Euros. Por sua vez, Burgmeier, que estreou na seleção em 2001, fez aquele que é um dos gols mais importantes da seleção: o primeiro nos 2 a 2 contra Portugal, em 2004, até hoje o resultado mais expressivo diante de um adversário de grande porte.
Já Frick é simplesmente o cara no principado de cerca de 30 mil habitantes. O atacante, que jogou na Serie A italiana, tem 41 anos e segue sendo convocado, mas mudou de posição devido ao avanço do tempo. Agora joga de zagueiro, embora ainda ostente a camisa 10 do país. São 16 gols desde 1993 jogando por Liechtenstein, o que o torna maior artilheiro da seleção. Isso mesmo: desde 1993.
Na atual eliminatória, Frick e seus companheiros veteranos já podem se considerar vencedores: o time ganhou um jogo (1 a 0 na Moldávia, fora de casa), feito raro. Um marco pequeno, mas muito importante para fechar com chave de ouro os prováveis últimos atos do quarentão pelo seu país.
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