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7 histórias que nos fazem gostar cada vez mais da Copinha

UOL Esporte

10/01/2018 04h00

A Copa São Paulo de futebol júnior é importante por vários motivos: abrir o calendário, matar a saudade de futebol, revelar craques… Mas talvez sua principal missão seja lembrar a todos que o futebol não é só um jogo. E a Copinha não é feita apenas de jogos, gols e resultados. É um torneio feito de histórias, como mostram os casos a seguir.

1. Corrente do bem

Reprodução/Sportv

A eliminação do Moto Club depois da derrota por 5 a 0 contra o Palmeiras serviu como um alívio para Igor, o camisa 10 do time maranhense. Apesar do resultado ruim, ele ganhou mais tempo para cuidar do filho, que não via havia um mês. "Estou com muita saudade. A situação dele é um câncer no olho. Tem um tumor no olho, e é maligno", revelou na saída do campo. Depois disso, torcedores do Palmeiras e de outros clubes se mobilizaram na internet para ajudar Igor, que precisou se mudar para São Paulo por causa do tratamento e enfrenta dificuldades financeiras.

 

2. De "funcionário comum" a titular do Palmeiras

Divulgação

O goleiro Anderson, de 19 anos, ficou mais de um ano sem jogar por causa de um problema no coração. Sem saber se poderia continuar no futebol, assumiu outras funções no clube – auxiliou preparadores físicos e chegou a ser supervisor de uma viagem do sub-13. Tudo para se manter motivado. Ele já pensava em outra carreira fora dos gramados, até que a boa notícia chegou e ele foi liberado para treinar. Em agosto, voltou a disputar uma partida. E chegou à Copinha como titular da posição no Palmeiras. Isso que é superação!

 

3. Torcedor solitário

Reprodução/Facebook Torcida Cori Chopp

Em 2017, o Cori-Sabbá, do Piauí, participou da Copinha pela primeira vez. Venceu um jogo, contra o Pérolas Negras, do Haiti. E o gol da vitória ficou marcado pela comemoração de um torcedor que viajou 2 mil quilômetros sozinho para ver o time do coração. No alambrado, ele pendurou a faixa "Nunca estarás sozinho". A torcida do Cori-Sabbá podia não ter muita gente, mas teve paixão de sobra.

 

4. Pérolas Negras

Divulgação/VivaRio

O time haitiano formado por refugiados participou da Copinha pela primeira vez em 2016, e ficou no grupo que jogou na Rua Javari. A comunidade hatiana em São Paulo se mobilizou para apoiar o Pérolas Negras, que perderam todos os jogos, mas conquistaram a torcida brasileira. Pelo menos o time não passou em branco e marcou dois gols que fizeram a festa dos haitianos. O Pérolas voltou a jogar a Copinha em 2017, mas ficou fora da edição de 2018.

 

5. Imagine

Ricardo Espina/UOL

Em 2013, a seleção do Taiti foi o saco de pancadas da Copa das Confederações, mas caiu nos braços da torcida. Algo parecido aconteceu no ano seguinte, na participação do Imagine-TO na Copinha. Formado por garotos em situação de risco social, o time perdeu os três jogos por placares bem elásticos: 9 a 0, 12 a 0 e 8 a 1. Acontece que este único golzinho já foi motivo de muita festa. "O que queríamos era abrir portas e sensibilizar as pessoas, e isso foi feito", comemorou o presidente.

 

6. Virada no aeroporto

Reprodução

Viajar do Acre para São Paulo no último dia do ano significa ter que comemorar a virada no aeroporto. Aconteceu com os jogadores do Galvez que disputaram a Copinha em 2016. Mas eles nem ligaram. Afinal, estavam realizando um sonho, e este deve ter sido um Réveillon inesquecível para cada um deles. O problema é controlar a ansiedade durante a viagem de 20 horas…

 

7. O goleiro do Batatais

Arquivo Pessoal

A campanha histórica do Batatais vice-campeão da Copinha em 2017 teve o goleiro Gerson como principal personagem. Nas quartas de final contra o Botafogo, ele defendeu três cobranças na decisão por pênaltis. Na entrevista em campo, admitiu estar "meio gordinho". Depois, revelou que conta com a ajuda da irmã, morta em 2015: "Treinar pênalti especificamente, não treino. Acho que é mais minha irmã ajudando lá de cima, minha maior proteção é dela. Antes do pênalti eu fico lá, pedindo para ela. Não sei o que acontece, não sei se é coisa da minha cabeça, mas parece que eu converso com ela. E ela me dá uma força".

 

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