Separados por mais de 10 mil km, clubes se enfrentam na 2ª divisão russa
O Luch precisou viajar 10.400 quilômetros de Vladivostok até Kaliningrado para enfrentar o Baltika, pela 22ª rodada da Segunda Divisão da Rússia. Um trajeto que, mesmo de avião, demora mais de 13h. O esforço valeu a pena, e o Luch venceu por 2 a 0, gols de Stepanets e Pavlenko, de pênalti.
Vladivostok fica no extremo oriental do país, à beira do Mar do Japão, e está mais próximo da China e da Coreia do Norte do que das principais cidades russas, quase todas no lado europeu. Kaliningrado, por sua vez, é a região mais ocidental. Foi anexada pela União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, embora fique espremida entre a Lituânia, a Polônia e o Mar Báltico. Mesmo após o fim da URSS, segue pertencendo à Rússia.
Para efeito de comparação, o duelo mais ao Sul e ao Norte na Série B do Brasileirão seria entre o Brasil de Pelotas e o Sampaio Corrêa. Do Bento Freitas, em Pelotas (RS), até o Castelão, em São Luís (MA), são mais de 4.100 quilômetros — menos da metade da distância no caso russo. Uma equiparação aproximada seria entre São Paulo e Berlim em linha reta, por exemplo.
A vitória manteve o Luch invicto há 11 partidas e entre os 10 melhores do torneio, enquanto o Baltika, na 17ª colocação entre 20 clubes, corre risco de rebaixamento.
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