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Renato Gaúcho veta Carol na final da Libertadores: “Argentina é complicado”

UOL Esporte

19/11/2017 13h43

Carol abraça o pai após título da Copa do Brasil (Crédito: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

A cena de Carol Portaluppi invadindo o gramado para comemorar com o pai Renato Gaúcho o título do Grêmio na Copa do Brasil de 2016 não deve se repetir no próximo dia 27 caso o time gaúcho se torne campeão da Copa da Libertadores.

Em entrevista à TV Globo, o técnico tricolor explicou que provavelmente "barrará" a filha pelo fato de o jogo decisivo ser na casa do Lanús na Argentina ao invés de na Arena do Grêmio, como aconteceu diante do Atlético-MG na decisão do torneio nacional no ano passado.

"Pra Argentina não. Não vou falar não. Mas é muito difícil. Não gosto de misturar as coisas, é fora de casa. Aqui na Arena tudo bem, com a torcida do Grêmio, tem os seguranças que tomam conta. Mas em outro país, principalmente se tratando de Argentina e de uma final de Libertadores, é complicado", afirmou Renato.

O técnico ainda falou que a presença da filha no estádio do Lanús seria mais uma preocupação que ele teria, além do desafio de estar à beira de campo comandando a equipe na busca pelo título continental. Mas ele não crê que Carol aceitará sua decisão com serenidade.

"Vai ser uma choradeira, uma gritaria. Vou me estressar com ela na semana antes, mas é pro bem dela. Não tô falando 100% não, mas é 99%. Aqui na Arena tudo bem. La é mais complicado", repetiu.

Estátua e Luan

Além do "amuleto" Carol Portaluppi, outra lembrança da final da Copa do Brasil do ano passado é que Renato cobrou a instalação de uma estátua dele próprio na Arena em homenagem aos serviços prestados ao Grêmio. A três dias de iniciar a disputa por mais um título continental pelo clube tricolor, o qual ele já conquistou como jogador, o treinador brinca que merece ainda mais.

"Já não sei mais o que faço (risos). Presidente, o que mais tenho que fazer? Ganhar quantos títulos? Vão esperar eu morrer? Aqui no Brasil e no mundo só se tem moral quando morre. Aí merece estátua, busto, isso, aquilo", comentou.

"Levantei essa bola lá atrás, depois de ganhar a Copa do Brasil, até por tudo que fiz pelo clube. Agora tem a final da Libertadores, vamos fazer de tudo pra conquistar. De vez em quando dou uma cutucada: 'e a estátua?'. Se sair, tudo bem. De repente ela está vindo por partes, os braços, as pernas. Uma hora ela sai".

Ao seu estilo, Renato também respondeu se o atacante Luan pode se tornar o Renato de 1983 se conseguir ajudar o Grêmio a voltar ao topo da América neste ano.

"Menos. Menos, né? Tenho um carinho muito grande pelo Luan e ele sabe que eu o considero o melhor jogador do futebol brasileiro. Mas sério: cada um teve sua época. Eu tive a minha, ele vai ter a dele e depois vai surgir outro jogador. É assim. Cada um tem sua época, cada um tem sua fase. Eu fui muito importante para o Grêmio lá atrás, o Luan é muito importante hoje em dia para a gente. Vocês viram que ele voltou para equipe e já foi uma outra equipe", concluiu.

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