Aulas (pouco comuns) para Jadson e Drogba de como ousar em cobranças de pênaltis - e acertar
UOL Esporte
13/02/2012 10h27
O fim de semana foi marcado por pênaltis perdidos em partidas decisivas. No clássico entre São Paulo e Corinthians, Jadson mandou a bola na lua. Na final da Copa Africana de Nações contra a Zâmbia, o marfinense Didier Drogba também isolou.
Além da óbvia frustração dos dois jogadores por ver a bola subir e passar longe do gol, eles ainda amargaram resultados ruins. O São Paulo perdeu o clássico para o Corinthians por 1 a 0, para delírio da torcida alvinegra – que não poupou chacotas com o rival. Até o narrador José Silvério não aguentou e cornetou o camisa 10 são-paulino. Já a Costa do Marfim viu a Zâmbia se sagrar campeã da Copa Africana de Nações.
Os erros de Jadson e Drogba remetem a um vexame recente protagonizado pela seleção brasileira. No ano passado, os comandados de Mano Menezes conseguiram a proeza de errar todas as quatro cobranças de pênalti contra o Paraguai nas quartas de final da Copa América.
Por coincidência (ou não), Jadson fez parte do elenco que amargou a eliminação do Brasil para os paraguaios. O meia, porém, não participou da série bisonha de pênaltis desperdiçados por Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred.
Veja a seguir uma série de pênaltis perdidos e algumas lições de que sim, é fácil converter cobranças de pênalti mesmo quando você resolve ousar:
1. Pênalti de calcanhar? Sim, é possível
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Era só um amistoso e os Emirados Árabes já venciam o Líbano por 5 a 2. Para Awana Diab, a humilhação ainda não estava completa. A chance de fazer uma graça veio quando o árbitro marcou pênalti a favor dos Emirados Árabes. Diab se preparou e bateu… de calcanhar! O goleiro até poderia ter pulado na bola, mas a inusitada jogada definiu o resultado do jogo.
2. Para enganar o goleiro, bata de pé trocado
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Tudo bem, não se trata de uma novidade, mas sempre é interessante ver como alguém consegue cobrar um pênalti "de pé trocado". Na Islândia, este jogador enganou o goleiro e balançou as redes.
3. Fez que foi, não foi e acabou "fondo"
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Pênalti para o Sanfrecce Hiroshima na partida contra o Shimizu S-Pulse pelo Campeonato Japonês. O camisa cinco ajeita a bola, toma distância e fica de costas para o gol. Quando todos esperavam que ele se viraria para fazer a cobrança, eis que um companheiro chuta para marcar.
4. Pênalti no vácuo com pirueta
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Na Finlândia, Joonas Jokinen inovou ao criar o "pênalti com acrobacia" em uma partida de categorias de base. A cobrança em si não tem nada de diferente; o lado inusitado fica por conta da pirueta dada pelo jogador logo após o chute certeiro.
5. Tabelinha esperta
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Um clássico das cobranças de pênalti pouco convencionais. Johan Cruyff se prepara para o chute, mas rola a bola para um companheiro do Ajax, que devolve a bola para Cruyff marcar. Enquanto os jogadores do Helmond Sport se perguntam o que houve, a torcida do Ajax comemora.
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