Rajashree Choudhury é a fundadora de uma federação cuja meta é bastante curiosa: transformar a ioga em esporte olímpico. Antes disso, contudo, a entidade tem promovido campeonatos de ioga pelos Estados Unidos. Para um praticante pode parecer estranho a ideia de criar uma competição, tendo em vista o conceito harmônico, não violento e de cooperação da ioga.

Competições, entretanto, acontecem há anos, inclusive na Índia, berço da ioga, e costumam limitar-se às posturas dos praticantes. É justamente essa modalidade que a federação quer transformar em um esporte olímpico.

Fundada como USA Yoga e com um logotipo que segue o modelo de ligas profissionais como NBA e MLB, a federação já entrou com um pedido no Comitê Olímpico dos Estados Unidos para que a ioga seja reconhecida como um esporte olímpico.

"O objetivo da USA Yoga é se unir às demais organizações em outro países para formar uma federação internacional de ioga e qualificar a ioga como um esporte olímpico", afirma a nota publicada no site oficial da federação.

Para defender a ideia, a federação se apoia na base estimada em mais de 25 milhões de praticantes pelo país. Atualmente, a entidade tem promovido ações para conscientizar o público de como funciona a ioga competitiva e mostrar os benefícios da prática para a saúde.