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Relembre as principais viradas em finais da Copa Libertadores

UOL Esporte

24/07/2013 06h00

Crédito: Bernardo Lacerda/UOL

O Atlético-MG tentará, nesta quarta-feira, uma histórica virada sobre o Olimpia para conquistar a Copa Libertadores. Apenas uma vez, em 53 edições anteriores da competição, uma equipe virou uma derrota de 2 a 0 na ida – o próprio Olimpia foi o derrotado, em 1989, pelo Atlético Nacional-COL.

Só que, por menores no placar que tenham sido, outras decisões do principal torneio entre clubes da América do Sul foram tão emocionantes quanto a deste noite promete ser. Relembre abaixo 10 viradas emocionantes na história das finais da Libertadores e se prepare para o que o Atlético-MG precisa fazer nesta quarta.

Nacional-URU x Estudiantes-ARG – 1971

O Nacional-URU já havia sido vice da Libertadores duas vezes (1967 e 1969) e perdera a partida de ida na Argentina para o Estudiantes por 1 a 0. O Estudiantes vinha de três conquistas seguidas na Libertadores e já havia batido o Nacional em 1969.

Porém, nada disso impediu os uruguaios de vencerem em casa, por 1 a 0, e forçarem a partida desempate, que foi realizada no Peru.

Em Lima, os uruguaios quebraram a hegemonia argentina e, com um triunfo por 2 a 0, viraram a decisão e conquistaram a primeira de três taças da Libertadores.

Crédito: AFP PHOTO/Norberto Duarte

Independiente-ARG x São Paulo – 1974

A primeira final do São Paulo na Libertadores foi em 1974, e a primeira partida deixou o time a apenas um empate do título: vitória por 2 a 1, no Pacaembu, sobre o Independiente.

Mas o mais vezes campeão da Libertadores (sete taças) buscava seu quinto título, o 3° seguido, e ganhou na Argentina por 2 a 0. Na partida desempate, no Chile, nova vitória argentina, agora por 1 a 0, e sonho adiado para os são-paulinos.

Em 1975, o Independiente viraria novamente na decisão: derrota para o Unión Española-CHI por 1 a 0 no Chile, mas vitória na Argentina por 3 a 1 e no jogo desempate, no Paraguai, por 2 a 0.

Peñarol-URU x América de Cali-COL – 1987

Aquela que talvez seja a mais emocionante final da história da Libertadores terminou com uma virada incrível, que causou choro até em quem narrou a partida decisiva.

O América de Cali já havia sido vice em 1985 e 1986. Chegava a sua terceira decisão seguida querendo evitar o tri-vice e, na partida de ida, bateu o Peñarol por 2 a 0. Porém, foi derrotado no Uruguai por 2 a 1, de virada, com um gol aos 42 min. do 2° tempo.

Mesmo assim, teria o 3° jogo para conquistar, enfim, a taça. Só que, após um 0 a 0 no tempo normal em Santiago, no Chile, o castigo: Aguirre, do Peñarol, anotou no último minuto da prorrogação o gol do tri-vice colombiano. Veja no vídeo abaixo o histórico gol e ouça duas narrações: a triste colombiana ("É gol. Não vou narrar. Não vou narrar. É incrível. Meu Deus, por quê? Por que sempre com a gente, Senhor?"), e a empolgada uruguaia.

Nacional-URU x Newell's Old Boys-ARG – 1988

O primeiro time a virar sem precisar de jogo desempate foi o Nacional uruguaio, que perdeu a primeira partida da decisão para o Newell's Old Boys por 1 a 0, mas ganhou em casa por 3 a 0 – foi o primeiro ano em que o saldo de gols na decisão valia.

Atlético Nacional-COL x Olimpia-PAR – 1989

Na única virada depois de um 2 a 0 na história (o que o Atlético-MG precisa nesta noite), os colombianos do Atlético Nacional perderam para o Olimpia por este placar no Paraguai, mas devolveram o resultado na Colômbia e levaram a final para os pênaltis.

Nas cobranças , o folclórico Higuita começou a escrever sua fama: pegou quatro pênaltis, anotou o seu e fez com que o Atlético vencesse por 5 a 4 e levantasse a taça. Assista aos pênaltis:

São Paulo x Newell's Old Boy-ARG – 1992

A primeira virada a favor do Brasil veio nos pênaltis: o São Paulo ganhou sua primeira Libertadores em 1992 após perder na ida para o Newell's Old Boys por 1 a 0, devolver o placar no Morumbi e bater os argentinos por 3 a 2 nas cobranças da marca de cal.

Crédito: Daniel Luna/AFP

River Plate-ARG x América de Cali-COL – 1996

O River Plate conquistou sua segunda Libertadores em cima do américa de Cali, que amargou o quarto vice em quatro finais. E, novamente, sofrendo uma virada.

Os colombianos venceram em casa por 1 a 0, mas perderam por 2 a 0 no Monumental de Nuñez, dando a chance de Enzo Francescoli levantar a taça para o River.

Crédito: AP Photo/Daniel Muzio

Palmeiras x Deportivo Cali-COL – 1999

O maior título da história do Palmeiras veio nos pênaltis (4 a 3), após uma vitória por 2 a 1 no Palestra Itália que salvou a derrota por 1 a 0 sofrida na Colômbia.

Crédito: Folhapress

Olimpia-PAR  x São Caetano – 2002

O rival do Atlético nesta quarta foi o carrasco do pequeno São Caetano, que ficou a um jogo de enfrentar o Real Madrid no Mundial de Clubes.

E o Azulão conseguiu algo ainda pior que as viradas já vistas: ganhou o primeiro jogo da decisão fora de casa, mas sucumbiu no Pacaembu. E fica mais tenso: chegou a abrir 1 a 0 em casa, mas sofreu dois gols no 2° tempo e caiu nos pênaltis.

O falecido Serginho perdeu o pênalti decisivo.

Crédito: AFP PHOTO/Mauricio Lima

Estudiantes-ARG x Cruzeiro – 2009

A mais recente virada em final de Libertadores tem o principal rival do Atlético-MG envolvido. E pior: a virada foi apenas em um jogo, e em casa, no mesmo Mineirão que receberá Galo e Olimpia nesta noite.

Na Argentina, o Cruzeiro segurou o 0- a 0, placar que se mantinha até os 6 min. do 2° tempo no Mineirão, quando Henrique abriu o placar para delírio da torcida dos brasileiros.

Só que Verón comandou a virada argentina, sendo decisivo nos gols de Boselli e Fernández, e calou o Mineirão ao levantar a taça.

Crédito: Ricardo Nogueira/Folhapress

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