Fim do tabu? Seleções que vetaram sexo na Copa são eliminadas
UOL Esporte
02/07/2014 11h10
Luiz Felipe Scolari foi um tanto enigmático quando respondeu sobre sexo na Copa do Mundo, apesar de liberar seus jogadores. Sim, eles podem, desde que não seja nada muito "acrobático", sugeriu ele. Como sabemos, o Brasil está vivo na competição, em busca de uma vaga na semifinal. Mas e quem vetou totalmente as relações? Se a prática da abstinência é comum no esporte, com casos de vitórias e derrotas, o resultado neste Mundial foi pífio.
Você acha que sexo influi no desempenho dos jogadores em campo?
De acordo com o levantamento do jornal The Independent, do Reino Unido, todas as seleções que anunciaram que preservariam seus jogadores do sexo já deram adeus à disputa da taça. A lista dos "reprimidos" tem Rússia, Bósnia, Chile e México.
"Todos eles impuseram uma regra de não-sexo e agora estão eliminados, sugerindo que a frustração sexual não é uma vantagem crucial em termos de motivação", conclui o jornal, sobre os resultados – mas deixando claro que outras seleções mais liberais, como a da Itália, também já deixaram o Brasil.
Não só no futebol, mas nos esportes de lutas e muitos outros a prática da abstinência é comum. O assunto é tabu: há quem defenda que uma noite de prazer antes de um jogo importante ajuda o jogador a ficar relaxado e se distrair da pressão; outros veem uma perda de energia e foco desnecessários.
Entre as seleções que ficaram, há diversos tipos de comportamento. Há, por exemplo, o citado caso do Brasil, de permissão a um sexo mais "calmo". A Costa Rica vetou na primeira fase e liberou na sequência, para as finais. E a França deu permissão, desde que não seja a noite inteira.
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