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Bolt resolve entrar na linha e abre mão de seu maior vício: nuggets

UOL Esporte

01/08/2015 20h17

Crédito: Paul Gilham/Getty Images

Quando Usain Bolt conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, com direito a quebra de recordes mundiais, ninguém esperava que sua dieta na época tinha sido à base de nuggets. Foi o que o atleta escreveu em sua autobiografia, "Mais rápido que um raio", lançada em 2013: como ele achou a comida chinesa estranha, preferiu comer cerca de mil nuggets do McDonald's durante sua estadia de dez dias no país, o que corresponde a cerca de 5 mil calorias e 300 gramas de gordura por dia. Mas, segundo ele, as coisas estão mudando.

"Eu preciso comer muito mais vegetais. Parar de comer porcaria. Isso é uma das maiores coisas pra mim, porque eu sinto necessidade de madrugada, de comer comida que faz mal. Para mim, esse é, pessoalmente, um dos maiores sacrifícios", disse Bolt em entrevista à CNN.

Com dificuldade de seguir sua dieta à risca, de dormir cedo e de se conter na hora de sair com amigos nas noites anteriores aos treinos, Bolt mostra um lado mais humano, mas também deixa claro que está focado em seus objetivos. Entre eles, seguir como o melhor do mundo no Rio, em 2016.

"Quanto mais se aproximam (as Olimpíadas), mais eu penso nisso. Significa muito pra mim, eu realmente quero ir ao Rio e mandar bem", declarou o atleta, que pode conseguir pela terceira vez levar três medalhas de ouro (nos 100m, 200m e 4x100m) olímpicas.

Bolt estabeleceu recentemente sua melhor marca na temporada nos 100m, 9s87, na mesma pista que conquistou o ouro em 2012, em Londres. Um pouco distante de seu melhor tempo, de 9s59, mas quebrar recordes ainda é uma meta que ele mostra muita confiança em alcançar.

"Sem dúvidas. Eu acho – e tenho dito isso todo ano – que se eu conseguir passar por uma temporada sem problemas, então eu sei que eu quebrarei recordes mundiais facilmente", disse, prometendo mais empenho em 2016. "Na próxima temporada vou mais ao médico, fazer mais exames, estar ligado em tudo ao meu redor e no que preciso fazer para me manter em forma. Porque preciso estar no meu melhor quando for ao Rio, absolutamente no meu melhor. Não quero que o que aconteceu nesta temporada aconteça na próxima, pessoas duvidando se eu vou bem, se o Usain vai vencer", falou o jamaicano.

Bolt também falou sobre sua aposentadoria, que deve acontecer após o Mundial de 2017, em Londres. Para ele, não há mais metas para atingir nas pistas depois disso. Com bom humor, ele disse que seu agente, seu técnico e outras pessoas próximas esperam – e inclusive apostam nisso – que ele engorde depois que parar de correr, muito por conta de seus vícios alimentares. Mas ele assegura que vai vencer as apostas e isso não vai acontecer.

"De jeito nenhum! Isso é algo que eu estou determinado a evitar", disse, entre risos, prometendo que não vai ficar parado. "Ainda não sei o que vou fazer. Mas com certeza vou fazer alguma coisa. Só não vou correr", concluiu.

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