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Beckham e Maradona encabeçam games obscuros que não fizeram muito sucesso

UOL Esporte

25/05/2016 06h00

As franquias FIFA e PES protagonizam a maior rivalidade entre os jogos de futebol atualmente. Entretanto, a concorrência era bem maior – e mais estranha – antigamente. Os desenvolvedores de games sempre aproveitaram a popularidade da modalidade e já arriscaram bastante nesse gênero.

Por exemplo, você sabia que a "mão de Deus" de Maradona deu origem a um game? Ou que o astro inglês David Beckham teve seu próprio simulador para PlayStation? Fique por dentro dos videogames mais obscuros de futebol de todos os tempos!

Simulador de futebol do Beckham

Crédito: Reprodução/YouTube

 Provavelmente, poucos fãs se lembram que craque inglês David Beckham já emprestou seu nome para uma franquia de videogames. É bastante comum em outras modalidades que celebridades usem seu nome para ajudar a vender um game. Uma pena que, no caso do futebol, essa estratégia não costuma render títulos lá muito bons.

David Beckham Soccer foi lançado em 2001 para o portátil Game Boy Advance e também ganhou versões para Xbox, PlayStation, PlayStation 2 e Game Boy Color. O maior problema do título é que ele era, segundo os críticos, muito ruim. No GBA, por exemplo, as partidas não tinham nenhum som e era possível marcar gols apenas correndo com a bola de um lado para outro. As versões para PS1, Xbox e PS2 eram um pouco melhores, mas não o suficiente para conquistarem os fãs do gênero.

Confira um vídeo de gameplay de David Beckham Soccer.

Manual do "mercenário"

Lançado em 1986, na época em que os jogos só podiam ser rodados em computadores, como o Commodore 64, Footballer of The Year era uma espécie de "manual do jogador mercenário". O título teve versões para plataformas bem pouco conhecidas pelos brasileiros, como: Spectrum 48k e Amstrad, além do próprio C64.

O game fazia com que o jogador controlasse apenas um membro do time. Esse craque tinha uma quantia limitada de dinheiro e uma marca de dez gols na carreira. O objetivo do game era fazer mais gols e conquistar transferências para os clubes que pagassem mais. O dinheiro era usado para comprar suas chances de gol e avaliações positivas de olheiros.

Havia partes interessantes do jogo, nas quais você efetivamente marcava os gols, mas tudo isso era pouco relevante ao longo do game. Na verdade, não importava o resultado das partidas ou qual era o seu time. Uma curiosidade é que o jogo tinha um fã famoso: o atacante francês Nicolas Anelka, que atualmente joga no futebol indiano. Veja o jogo.

A "mão de Deus" de Maradona

 Diego Maradona não tinha a menor ideia de que seu gol de mão contra Inglaterra daria vida a uma das jogadas de marketing mais canastronas do mundo dos games. Bem longe do México, a companhia londrina Argus Software resolveu acrescentar o nome do craque argentino ao seu game genérico de futebol, criando o Peter Shilton's Handball Maradona.

Lançado em 1986 para os computadores Spectrum, Commodore 64 e Amstrad, o game não tinha a menor relação com o argentino. Os jogadores tinham que defender chutes como um goleiro e a aparência do título era totalmente genérica. Na verdade, não era nem possível jogar contra a seleção da Argentina. Ah, Maradona também nunca recebeu um centavo por sua "participação especial". Veja o jogo.
O Fifa, antes do Fifa

Talvez o título mais bem-sucedido dessa lista, Actua Soccer foi o primeiro a investir em gráficos 3D para um simulador de futebol. O jogo também foi pioneiro na captura de movimentos de jogadores, ainda em 1995. O primeiro jogo foi lançado para PlayStation, MS-DOS e Sega Saturn. A franquia continuou até 1998, com a chegada de Actua Soccer 3, que tinha como seu garoto propaganda o atacante inglês Alan Shearer, estrela do Newcastle.

Apesar de contar com clubes e seleções, narração nos jogos e até mesmo os nomes reais dos craques, o simulador não conseguiu manter as boas vendas do primeiro título e foi superado pela concorrência. Dá uma olhada no gameplay do jogo.

 

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