Repórter "odiada" nos EUA ganha espaço em emissora e internautas protestam
UOL Esporte
11/06/2016 06h00
"Eu tenho cérebro e você não". Eu estou na televisão, e você na m… de um trailer". "Perca algum peso, bebê". A repórter Britt McHenry estava sendo filmada enquanto disse estas frases a uma funcionária da empresa de guincho que tirou seu carro de uma vaga irregular. O vídeo viralizou nos Estados Unidos, e a ESPN suspendeu a jornalista por uma semana em abril do ano passado.
Na época, não faltaram internautas pedindo uma punição mais rigorosa à repórter por fazer bullying com a funcionária do guincho. Pediam sua demissão. Ela pediu desculpas pelas redes sociais: "Eu estava em um momento de intenso estresse. Eu disse alguns insultos lamentáveis. Vou aprender com os erros". E logo voltou a trabalhar na cobertura da NFL.
Até aí, tudo bem. Um ano depois, Britt McHenry continuou ganhando espaço na emissora, e participou da recente cobertura da morte de Muhammad Ali, boxeador reconhecido por sua luta pelos direitos civis. E aqueles internautas que pediam sua demissão voltaram a ficar indignados. E em maior número.
A maior parte dos tuítes sobre ela nesta semana foram em tom de protesto. Mas nem todo mundo ficou indignado com a escolha de Britt para uma cobertura tão importante. A repórter também tem o seu fã-clube:
Britt tem 30 anos e trabalha na ESPN desde 2014. Já entrevistou personalidades como o golfista Tiger Woods e o astro do hóquei Sidney Crosby. A maioria de suas reportagens é sobre futebol americano, mas foi em outro esporte que ela quase seguiu carreira. Na faculdade, ela jogava futebol normal, o soccer, mesmo. Foi meio-campista do time da Universidade de Stetson, na Flórida, na temporada de 2004.
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