Raul Arboleda/AFP

Não chega a ser como um Riquelme, mas em poucos meses e jogos um jogador colombiano virou um dos grandes carrascos do futebol brasileiro em competições sul-americanas. Trata-se do colombiano Miguel Borja, 23 anos, do Atlético Nacional, da Colômbia, carrasco de São Paulo e Coritiba na Libertadores e Sul-Americana, respectivamente.

E a subida meteórica de patamar dentro do futebol de seu país e da América do Sul se refletiu também nos games. Borja chegou ao atual campeão da Libertadores ainda no primeiro semestre, tirado do modesto Cortuluá, do interior colombiano. Naquela época, por seu ex-time, tinha rating 68 no Fifa 16. Mas depois do título da Libertadores e mais gols na Sul-Americana, subiu seis degraus e já aparece com 74 no Fifa 17.

A boa fase em campo se refletiu em convocação para a seleção nacional de seus país nas eliminatórias. Apesar disso e de sua grande evolulçao no Fifa, o rating de Borja ainda está longe dos grandes craques da Colômbia.

James Rodriguez, do Real Madrid, tem 87, o melhor do país. Carlos Bacca, do Milan, tem 84. Mesmo em má fase perto do que já jogou, Falcao Garcia é o terceiro, com 81. Outro famoso do futebol sul-americano, Teo Gutierrez, do Rosario Central e ex-River, tem 79.

Somados os quatro jogos de mata-mata contra São Paulo e Coritiba, Borja marcou oito gols, quatro contra cada time, sendo o principal carrasco dos dois brasileiros. No total, tem 11 gols em 11 jogos em competições sul-americanas.

Seu nome virou pauta de vários clubes brasileiros, como o Palmeiras, por exemplo. Porém, o alto valor de mercado agora, cerca de R$ 20 milhões, assusta, como informa o blog do PVC.

Borja pode ser o carrasco de mais um clube brasileiro, caso o Nacional avance pra final da Copa Sul-Americana: terá pela frente a Chapecoense, que na quarta eliminou o San Lorenzo. O time colombiano encara nesta quinta-feira o Cerro Porteño, do Paraguai.