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10 causos de Marcelinho Carioca e Amaral cantando pagode na TV

UOL Esporte

23/04/2017 06h00

Arquivo Folhapress

O time do Corinthians que foi bicampeão brasileiro em 1999 contava com duas atrações musicais no elenco. Marcelinho Carioca e Amaral dividiram a rotina do clube com a agenda de shows do grupo de pagode gospel Divina Inspiração. Com 120 mil cópias vendidas em apenas três semanas, eles asseguraram participação em quase todos os programas de TV da época para cantar o sucesso "Olhos Espirituais".

1. O primeiro ensaio televisionado

Reprodução/Globo

O repórter Mauro Naves foi ao condomínio de Marcelinho Carioca gravar um ensaio do grupo para o programa Esporte Espetacular, da TV Globo. Destaque para o pandeirista Amaral, que não sabia o nome das músicas – só reconhecia cada uma pelo número da ordem em que foram gravadas. Detalhe: foi ele quem escolheu o nome da banda.

 

2. Divina "Espiração" no Ratinho


A produção do programa do apresentador Ratinho cometeu um errinho ao escrever o nome da banda, mas proporcionou um momento de euforia do auditório ao permitir que fãs invadissem o palco para abraçar os integrantes. Depois da música, Ratinho declarou: "Eu sou palmeirense, todo mundo sabe disso, e meu maior sonho é ter o Marcelinho lá no Palmeiras".

 

3. Na Hebe


O famoso sofá ficou pequeno para tantos instrumentistas, que ficaram de pé na entrevista. Por causa dos compromissos de jogador, Amaral nem sempre podia comparecer. Marcelinho explicou que o trabalho da banda tinha começado fazia um ano, mas eram apenas dois meses de shows e divulgação: "Dois meses de muito sucesso, muita alegria. Estou muito feliz". Ele aproveitou para elogiar a "cinturinha" e o brinco de Hebe, que brincou: "Na minha idade a gente precisa usar essas coisas, na sua não precisa nada".

 

4. No "Planeta Xuxa"
"Antes eu pensava/ Que felicidade / Era ter um carro bom / Era ter muito dinheiro / Era ter muitos amigos no mundo"… Os versos iniciais da canção "Olhos Espirituais" animaram o auditório. Mas a grande atração foi o filhinho de Amaral, de apenas um ano e meio, que arrumou um microfone para cantar e encantou a apresentadora.

Reprodução/Globo

 

5. No Gugu

Depois da performance de "Olhos Espirituais", o apresentador bateu um papo com o grupo e ouviu Marcelinho mandar uma indireta para os críticos: "O Divina Inspiração está gerando emprego para muita gente e abençoando muitas famílias". Gugu completou: "Não há mal nenhum, através de um samba, levar a mensagem de Deus".

 

6. Até em programa infantil

A apresentadora Eliana mostrou samba no pé ao lado das pequenas dançarinas ao som do Divina Inspiração. Depois da música, ela perguntou: "Cadê o Amaral?". Marcelinho lembrou que os dois já não eram mais companheiros de clube: "Ele não pôde vir, o Vasco não liberou ele".

 

7. Jô Soares também dançou

O grupo foi atração do programa "Jô Soares Onze e Meia", e o apresentador arriscou alguns passos antes da entrevista. Amaral novamente não estava presente, mas foi zoado por Jô mesmo assim: "O Amaral é o galã, como é bonito o Amaral, né?". A plateia deu risada, e Marcelinho respondeu em tom sério: "Ele tem um coração muito bonito".

 

8. "Quem sabe faz ao vivo"

Reprodução

Companheiro de Marcelinho e Amaral no Corinthians, Vampeta lembra em seu livro que, no dia em que o Divina Inspiração foi se apresentar no Faustão, o apresentador soltou sua famosa frase: "Quem sabe faz ao vivo". Para desespero dos músicos, que não estavam preparados: "Ao vivo não, playback mesmo". Mesmo assim, teve improviso: Amaral estava com uma joanete no pé, e por isso afrouxou o sapato. Durante a coreografia, o sapato voou longe e ele teve que continuar descalço.

 

9. Quem ficou com o dinheiro?

Reprodução/ESPN

Em entrevista no programa "Resenha ESPN", Amaral relembrou o causo do sapato no Faustão e aproveitou para dar uma cutucada em Marcelinho Carioca ao falar sobre o Divina Inspiração: "Vendemos 500 mil cópias e o Marcelinho pegou todo o dinheiro. Marcelinho, dá meu dinheiro!", brincou.

 

10. O fim da aventura

Arquivo Folhapress

Na festa da conquista do bicampeonato brasileiro do Corinthians em dezembro de 1999, Marcelinho anunciou que estava deixando a banda, depois de um ano em que se dividiu entre treinos, jogos, shows e programas de TV. "Montei a banda para ajudar amigos que estavam desempregados, passando fome. Mas sou um homem do futebol. Agora, vou pensar apenas em jogar e voltar à seleção. A banda vai continuar sozinha". Mais tarde, dois integrantes alegaram que foram enganados por Marcelinho e entraram com um processo por danos morais contra o jogador.

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