Calça vinho de Cuca não é nada: 11 superstições dos boleiros
UOL Esporte
17/05/2017 04h00
1. Cuca e a calça vinho
O técnico do Palmeiras é bem conhecido por suas superstições: ele não deixa o ônibus do time andar de marcha ré, por exemplo. No Brasileirão de 2016, a inseparável calça vinho fez tanto sucesso que chegou a ser catalogada pelo departamento de história do clube. E ele já correu atrás de outra. Na reestreia, o amuleto voltou a ser usado não só por ele, mas também por torcedores que quiseram homenageá-lo.
2. A camisa de Antônio Lopes
Neco Varella/Agência Freelancer
Cuca não foi o primeiro a usar peça de roupa como amuleto: o técnico do Vasco durante a conquista do Brasileirão de 1997 deixou de lado as cores do clube e adotou uma camisa verde de linho como uniforme nos jogos. Lopes conta que o time vinha de duas derrotas e um empate, até que ele usou a camisa. O Vasco ganhou, e ele não tirou mais.
3. Luxemburgo e Robério de Ogum
Fernando Santos/Folha Imagem
Impossível falar de superstição no futebol sem lembrar o conselheiro místico de Vanderlei Luxemburgo. No Palmeiras, antes do título que quebrou o jejum em 1993, o técnico foi orientado a repetir o uniforme que o time usou na última conquista, de 1976: camisas verdes, calções e meias brancas. Deu certo. No Corinthians, teve a famosa história da banheira de sal grosso do Gilmar Fubá.
4. Pochettino e a mulher
Getty Images
"Nas últimas semanas, ela não veio assistir nossos jogos do estádio e as coisas começaram a dar certo. Acho melhor continuar assim", brincou o técnico do Tottenham sobre a fama de azarada da Sra. Pochettino, que passou a ver os jogos do marido pela televisão.
5. Carlos Bilardo
AP Photo
Cuca, Lopes, Luxemburgo e Pochettino ainda precisam de muito trabalho para alcançar o técnico argentino no quesito superstição. Na Copa de 1986, depois que o ônibus da seleção quebrou, os jogadores tiveram que ir de táxi para o jogo. E como venceram, Bilardo exigiu que a delegação fosse de táxi para todas as outras partidas. A Argentina foi campeã. Ele também é conhecido por proibir que seus atletas comam frango e tem uma obsessão por noivos: antes da vitória sobre o Brasil em 1990, fez questão de cumprimentar um casal que estava fazendo a cerimônia no hotel. Quando estava no Estudiantes, em 2003, uma brasileira lhe desejou boa sorte e o time venceu de goleada. A partir de então, ele dava um jeito de falar com a mulher antes de todos os jogos para que ela voltasse a desejar boa sorte.
6. As bolachas de Inzaghi
AP Photo
Sabe aquela expressão "a última bolacha do pacote"? O ex-atacante levou a outro nível. Antes de cada jogo, ele comia um pacote inteiro de bolachas recheadas, mas tinha que deixar duas no pacote. Será que ele ainda faz isso como técnico?
7. A ordem de Cristiano Ronaldo
Reuters
No Real Madrid, o craque gosta de ser o último a entrar em campo – o que não é possível nos jogos da seleção portuguesa, por ser o capitão. Quando anda de avião, gosta de ser o primeiro a desembarcar – de carro, é o último a descer. Também costuma mudar alguma coisa no penteado no intervalo dos jogos.
8. As meias de Casillas
EFE
O goleiro espanhol já abandonou o hábito de jogar com as meias do lado avesso, mas adotou a mania de tocar o travessão toda vez que seu time faz gol.
9. As manias de Terry
AP Photo
O zagueiro costuma ocupar o mesmo assento no ônibus, ouvir o mesmo disco e usar a mesma vaga no estacionamento do clube. Além disso, ele chegou a usar o mesmo par de caneleiras durante dez anos e foi ele quem começou uma superstição coletiva no vestiário do Chelsea: cada jogador urina sempre no mesmo mictório.
10. O silêncio de Rosicky
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Quando defende a seleção da República Tcheca, o meia evita cantar o hino do país antes dos jogos, mas não é nenhuma forma de protesto. Ainda na base, ele notou que quando cantava o hino com vontade, sempre perdia.
11. Xixi do Goycochea
Getty Images
Uma das superstições mais nojentas do futebol nasceu na Copa de 1990: depois de eliminar o Brasil, a Argentina ganhou da Iugoslávia nos pênaltis. Antes de pegar duas cobranças decisivas, Goycochea precisou urinar em campo. Como deu certo, ele decidiu repetir a dose na semifinal contra a Itália. Pegou mais dois pênaltis, e o ritual se consagrou.
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