Por que o Palmeiras vai ser o time mais Pagode 90 de 2018
UOL Esporte
02/12/2017 04h00
Você pode não ter percebido, mas o Palmeiras trabalha com uma linha coerente na montagem de seu plantel para 2018. O clube paulista tenta ser o mais parecido possível com os protagonistas do pagode na década de 1990, a geração que mais tocou corações na história da música.
Sério mesmo! Preste atenção:
A começar pelo técnico. Esqueça esquema tático, profundidade, amplitude, jogo apoiado e pivote. Roger Machado foi contratado porque parece Luiz Carlos, vocalista do Raça Negra.
Será que ele vai segurar essa barra que é treinar o Verdão?
Se engana quem acha que para por aí. Ou vocês não estranharam o visual do Tchê Tchê, novidade da reta final de 2017?
De cabelo novo, Tchê Tchê observa a bola durante jogo do Palmeiras contra o Flamengo (Foto: Daniel Vorley/AGIF)
O cabelo descolorido não passa de uma clara homenagem a Chrigor, vocalista da formação original do Exaltasamba.
Chrigor e o sorriso mais GOSTOSINHO que você vai ver hoje (Foto: Divulgação)
Sabe quem mais virou loiro sob influência de Chrigor na década de 1990? Ele. Sim, ele. Sim, ele mesmo. A voz do romance. O cantor das multidões. Marcelo Pires Vieira, o Belo.
Hoje, Belo é mais belo do que foi outrora; essa foto de 2010 é a prova (Foto: AgNews)
Para quem não se lembra, a comemoração do título brasileiro de 2016 teve como clímax a interação dos jogadores do Palmeiras com o ex-vocalista do Soweto.
Não custa lembrar também que Belo já cantou pela Mancha Alviverde, escola de samba da maior torcida organizada ligada ao Palmeiras, no Carnaval paulistano.
O goleiro Jailson, por exemplo, afirmou com todas as letras ao UOL Esporte que Belo é figurinha carimbada em suas playlists.
Além disso, em sua apresentação como reforço do Palmeiras neste ano, Deyverson mostrou que está alinhado com a filosofia do clube e interpretou uma das obras artísticas do cantor Belo, "Pra Ver o Sol Brilhar".
Em matéria produzida pela Record TV, Deyverson ainda teve a honra de conhecer os integrantes do Grupo Pixote, que mantém a formação original após 25 anos de carreira e consequentemente pode ser considerado a instituição que melhor funciona no Brasil.
(Foto: Reprodução/Record)
Mais do que jogar um bom futebol. Este time quer tocar seu coração.
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