Final saiu da Argentina, para tristeza dos torcedores do River (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

Daniel Alves resolveu usar suas redes sociais, nesta sexta-feira (30), para falar sobre a confusão gerada durante a partida entre River Plate x Boca Juniors, válida pela final da Copa Libertadores da América e que seria disputada no último dia 24, no Monumental de Nuñez. O ataque ao ônibus do time xeneize resultou no adiamento da decisão, que será disputada no dia 9 de dezembro, em Madri, no estádio Santiago Bernabéu.

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Em um longo vídeo divulgado, o jogador diz que como profissional, ele vê o episódio como uma vergonha e pensa que os culpados têm que ser punidos e que sentem pelos torcedores que não tiveram culpa da situação ocorrida na principal competição sul-americana.

"Para mim, jogar Boca e River fora da América do Sul é a maior vergonha que vi e que vou ver como jogador de futebol, como sul americano, como alguém que se considera que este esporte se pode viver com sentimento, com paixão, com tudo que queira, mas sobretudo com respeito. E eu penso que as pessoas que não têm nada a ver com o que aconteceu, tenham que pagar por alguns mal-educados e que para eles só teria esta possibilidade de assistir um Boca e River, em uma final, e agora não podem ver porque mudaram para a Europa", disse indignado.

O craque do PSG ainda deseja que o sucedido não se repita e ressalta que esta não é uma maneira saudável de se educar uma pessoa, uma vez que, quando se frequenta um estádio de futebol, o torcedor tem que "viver a paixão" pelo time.

"Eu não tenho nada a ver, mas, como jogador sul americano, apaixonado por futebol, eu penso na rivalidade saudável. Sinto no direito de expressar minha opinião. Espero que não aconteça mais. Para o bem do futebol e o respeito daqueles que não têm nada a ver com isso. Não se educa pessoas assim, não se educa mal-educados. Os educados ensinam bons hábitos e modos. Sobretudo quando se vai ao campo de futebol, se vive o sentimento, a paixão e o fanatismo pelo seu clube", insistiu.

O lateral do PSG e da seleção ainda persiste na ideia de que apenas os culpados devem pagar pelo que aconteceu: "Eu peço que os mal-educados devem pagar pelos seus atos e não aqueles que só querem viver esse momento", finalizou.