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Sósia do Super Mario faz barulho em torneio de tênis: "tentei trazer a vuvuzela"

UOL Esporte

15/02/2012 12h00

Mario Britto tem 58 anos, 30 deles praticando tênis. Com experiência no esporte, já deu aulas em comunidades carentes como a antiga favela do Moinho, dizimada por um trágico incêndio em São Paulo no fim do ano passado. Parado há oito meses por conta de uma lesão, ele decidiu virar um torcedor diferente.

Este senhor bigodudo é dono de uma papelaria que fica na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. A semelhança do nome e o bigode avantajado lhe transformaram em uma espécie de sósia do Mário, famoso personagem dos videogames da Nintendo.

Depois de estrear a fantasia no Aberto de São Paulo, no ano passado, ele decidiu fazer festa nas arquibancadas do ginásio do Ibirapuera, que até o próximo domingo recebe o Aberto do Brasil. A caracterização tem um boné do personagem encanador e uma camiseta bem humorada ("Mário, que Mário?", diz a peça).

"O boné foi presente de uma bixete {estudante de primeiro ano] lá da FAU. Ela comprou em uma viagem e veio dizer: 'Olha seu Mário, é a sua cara'. Eu respondi: 'Ah, é? Então dá aqui'", diz o torcedor, que diz que não vai mudar a camiseta.

"Eu tenho várias. Como sempre ouvi essa piadinha, eu mandei fazer umas 20. Eu até vendo. Faz o maior sucesso lá na USP", emenda Mário.

O barulho que ele faz na arquibancada poderia ser ainda maior. Ele conta que tentou entrar com uma vuvuzela no ginásio, mas foi barrado pela segurança. "Eu fiz isso no Aberto de São Paulo. Usava para puxar a 'ola', para animar os intervalos. Aí aqui falavam que não dava. Por mim tudo bem, eu não quero criar problema. Só que com vuvuzela é muito mais divertido, não é?", disse Mário, que sabe bem para quem torcer.

"Primordialmente para os brasileiros, é claro. Mas se tem um estrangeiro que eu gosto, e não está jogando com os brasileiros, eu torço também. Eu gosto do Simon, por exemplo. Já do Almagro não. Ele é muito marrento. Eu gosto de gente humilde", diz Mário, citando os dois tenistas mais bem ranqueados do torneio paulista.

Em pontos-chave, ele grita "quebrando" ou "fechando", de acordo com a situação de jogo que está vivendo seu tenista favorito. Posicionado estrategicamente de frente para as câmeras de transmissão das partidas, ele promete marcar presença em todos os jogos até o fim do Aberto do Brasil.

"Comprei aquele pacote para todos os dias. Aí ontem até veio um pessoal me oferecendo um lugar naquele espaço VIP, mas por enquanto estou aqui ainda", conta Mário.

Crédito: Elcio Padovez/Brasil Open

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