Mestre de cerimônias, CQC Felipe Andreoli coloca recorde da várzea no Guiness Book

O repórter do CQC Felipe Andreoli foi o escolhido para ser o mestre de cerimônias da final da Copa Kaiser, neste domingo, no Pacaembu. Mas acabou escorregando em detalhes. O principal deles aconteceu no intervalo, quando ele disse que o recorde de público era mundial e que o jogo iria entrar no Guiness Book.

Por iniciativa da cervejaria Heineken, dona da marca Kaiser e organizadora da competição, a empresa RankBrasil, especializada em oficializar recordes brasileiros, foi chamada para conferir o público. As catracas registraram 20.260 presentes e a final da Copa Kaiser foi considerada "a competição amadora com o maior número de espectadores" do Brasil.

Empolgado com o grande número de torcedores, o CQC logo parabenizou os torcedores. "Você que está aqui no Pacaembu é recordista. Nós temos um recorde mundial hoje. O público dessa partida vai entrar no Guiness, é recorde mundial", disse o repórter.

A marca alcançada pela final da Copa Kaiser, porém, não vai entrar no Guiness, por um motivo simples: quem aferiu o público da partida, a empresa RankBrasil, não é ligada à entidade internacional que publica, anualmente, o Livro dos Recordes. "É um erro comum que as pessoas cometem. Nós não temos nenhuma ligação com o Guiness Book. Nós aferimos recordes brasileiros. E um recorde brasileiro não entra, obrigatoriamente, no Guiness", explica Luciano Cadari, fundador da RankBrasil e um dos fiscais presentes no Pacaembu neste domingo.

Além do recorde mundial, Andreoli ainda derrapou mais duas vezes, em erros comuns para quem não acompanha a várzea: ao falar do Baffô, chamou o time de Bafo, e ao chamar o artilheiro da competição, Macedo, do Cantareira, que marcou 16 vezes, usou o primeiro nome, Edivan, e não o o segundo, apesar dos protestos do jogador, que estava longe do repórter.

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