Filha de sobrevivente de guerra, italiana encanta no US Open
Crédito da imagem: AFP PHOTO / MIGUEL MEDINA
Quando perguntarem quem se destacou no Aberto dos Estados Unidos de 2013, o nome de Camila Giorgi certamente deve surgir na mente de muitos apaixonados pelo tênis. Mesmo eliminada nas oitavas de final nesta segunda-feira, a jovem chamou atenção por uma série de fatores, que vão desde a beleza estonteante até a curiosa trajetória familiar, e deixa a competição com a certeza de que conquistou novos fãs.
Um dos causos mais legais sobre a bela loira está na história de seu pai, Sergio Giorgi. Militar, o hoje treinador da filha defendeu o exército argentino na Guerra das Malvinas, que aconteceu no início dos anos 80 e terminou com a derrota do país sul-americano para o Reino Unido.
Após retornar do conflito armado e deixar o exército, Sergio ganhou uma bolsa para estudar na Itália, onde conheceu a mãe da tenista. Camila nasceu poucos anos depois, em 1991, na pacata região de Macerata, e foi registrada como italiana.
O primeiro contato com o tênis aconteceu desde muito cedo. Submetida a um rígido treinamento do pai, Camila deu suas primeiras raquetadas com apenas cinco anos de idade e rapidamente chamou atenção. No ano 2000, ela foi descoberta por ninguém menos do que Nick Bollettieri, um dos maiores treinadores do mundo na modalidade. Pouco tempo depois, a loira recebeu um convite para treinar durante sete meses sob o comando do renomado técnico, algo que até então havia acontecido apenas com a russa Maria Sharapova.
Profissional desde 2006 e fanática por Pete Sampras, Camila ganhou os holofotes apenas na última semana, quando eliminou a ex-número 1 do mundo Caroline Wozniacki na terceira rodada do Aberto dos EUA. Mas não foi apenas o talento e o estilo agressivo que chamou atenção.
Além da beleza, a tenista inovou no short que usou por baixo do vestido e rapidamente foi apontada como uma das mais "ousadas" do torneio. Enquanto a maior parte das atletas usa modelos lisos, Camila apostou em um todo florido e estampado.
O sonho da bela loira chegou ao fim nesta segunda-feira. Sem conseguir o mesmo desempenho da rodada anterior, Camila, atual número 136 do ranking da WTA, foi eliminada pela italiana Roberta Vinci por 2 sets a 0 e deu adeus ao torneio.
Amor pelo Boca e sonho de conhecer Maradona
Apesar de hoje defender as cores da Itália e morar em Miami, a tenista ainda possui uma forte ligação com as tradições argentinas por conta do pai, tanto que ela adora futebol. Torcedora fanática do Boca Juniors, ela não esconde de ninguém o sonho de um dia conhecer Diego Maradona, um de seus maiores ídolos.
Camila também é fã de boxe, também por influência do pai. Certa vez, a bela loira foi questionada sobre qual foi o evento esportivo que ela mais torceu e não titubeou ao afirmar que "perdeu a cabeça" assistindo o retorno de Oscar de La Hoya aos ringues contra Ricardo Mayorga, que aconteceu em 2006.
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