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Campeão mundial de Fifa 16 contou com falha de David Luiz em virada; veja

UOL Esporte

29/03/2016 06h00


Como em qualquer outro esporte, não basta apenas talento para ser campeão mundial de Fifa 16. O dinamarquês Mohamad Al-Bacha, de 17 anos, também precisou de paciência, perseverança e sorte. Paciência para resistir à tentação de virar noites jogando (ou treinando) antes do torneio. Perseverança para não desistir quando o jogo da final parecia perdido. E sorte por contar com uma falha de David Luiz que permitiu o gol do título nos acréscimos.

Como um prenúncio do que seria sua atuação no jogo entre Brasil e Uruguai no mundo real, o David Luiz virtual ficou perdido no lance decisivo da final da Copa do Mundo de Fifa, na última terça-feira, em Nova York. Al-Bacha escolheu a França, e o inglês Sean Allen estava com o Brasil. O jogo de ida, realizado em Playstation 4 e com mando de campo da França, terminou empatado em 2 a 2.

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O jogo de volta foi em Xbox One, console ao qual o dinamarquês não estava acostumado. Mesmo assim, ele abriu o placar com um chute de Ben Arfa, conseguindo a importante vantagem de um gol fora. Mas o inglês virou o jogo com um de Hulk e dois de Douglas Costa. Com 3 a 1 no placar aos 30 do segundo tempo, a vitória estava nas mãos do Brasil de Sean Allen.

Al-Bacha diminuiu com uma jogada ensaiada de falta, aos 44 minutos. Se fizesse mais um gol, venceria no saldo de gols fora de casa. Mudou seu time para o 4-2-4. Faltavam apenas os dois minutos de acréscimo quando Jallet recebeu na esquerda e devolveu para Griezmann, livre, fazer o gol do título. David Luiz tentou marcar os dois ao mesmo tempo e correu em círculos enquanto a França empatava o jogo.

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Mais jovem entre os semifinalistas, Al-Bacha faturou a Copa do Mundo de Fifa logo em sua primeira participação e recebeu o troféu das mãos de David Villa. Levou para casa o prêmio de 20 mil dólares, além de um convite para a cerimônia da Bola de Ouro do ano que vem. "Sonho demais em encontrar o Messi e o Cristiano Ronaldo. Conhecer os dois é o sonho de qualquer fã de futebol", declarou com o troféu em mãos.

Antes mesmo da conquista, o dinamarquês já tinha assinado contrato com uma empresa de jogos para ser jogador profissional de Fifa. Uma rotina que, diferente do que possa parecer, não exige necessariamente ficar grudado no videogame 24 horas por dia. Pelo contrário: em entrevista ao site dinamarquês Gamers Lounge, Al-Bacha destacou a importância de "racionar" as horas de treino.

"Vou fazer o meu melhor para defender este título. Mas vou continuar treinando da minha maneira, sem forçar ou treinar demais. Devo manter a minha forma atual e aprender mais coisas para usar a meu favor", comentou o campeão, que revelou uma mudança de hábitos na preparação para a Copa do Mundo de Fifa.

"Precisei treinar muitas, muitas horas. Mas, agora, jogo no máximo 10 ou 15 horas por semana, para não cair no 'overtraining'. Mas é claro que já gastei um número de horas que nem me atrevo a mencionar", completou o dinamarquês, que deu uma dica para quem quer seguir esta carreira: "Saiba como o jogo é estruturado e tire vantagem disso. Mantenha o foco no seu jogo e não se preocupe com os adversários. Deixe sua mente na tela e esqueça tudo a seu redor".

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