Topo

Blog da Redação

15 vezes em que clubes apelaram a ídolos como técnicos para apagar incêndio

UOL Esporte

21/09/2016 06h00

Ídolo do Grêmio nos gramados, Renato Gaúcho está de volta a Porto Alegre para tentar acabar com a má fase do time, agora como técnico. O que está longe de ser novidade entre os clubes brasileiros. O próprio Renato já treinou o Grêmio em outras duas oportunidades – em 2010 e 2013. Veja a seguir as outras vezes em que a identificação com o clube falou alto na hora de escolher um novo treinador:

1. Roger no Grêmio

Renato Gaúcho chegou ao Grêmio para substituir outro ex-jogador marcante na história do clube. Campeão brasileiro e da Libertadores com a camisa tricolor, Roger Machado assumiu como treinador em maio de 2015, após a saída de Luiz Felipe Scolari. Em sua primeira experiência como técnico de um clube de grande expressão, conseguiu 48 vitórias em 93 jogos. Com o terceiro lugar no Brasileirão, classificou o Grêmio pára a Libertadores deste ano.

 

2. Renato Gaúcho no Fluminense

No outro clube em que foi ídolo como jogador, Renato Gaúcho também conquistou a Copa do Brasil de 2007 e o vice-campeonato da Libertadores de 2008 como técnico. Voltou às Laranjeiras em 2014 para tentar reerguer o time que quase foi rebaixado no ano anterior, mas durou apenas três meses no cargo.

 

3. Deivid no Cruzeiro

Quando Mano Menezes foi embora para a China no final do ano passado, o Cruzeiro resolveu apostar no ex-atacante Deivid, campeão da tríplice coroa em 2013. Sua primeira experiência como treinador de futebol durou cinco meses e acabou em abril, depois de uma derrota para o América-MG na semifinal do Estadual.

 

4. Falcão no Inter

O lendário meio-campo do Internacional não teve grande êxito em sua primeira experiência como técnico do clube, em 2011. Cinco anos mais tarde, voltou a ser chamado para tentar recolocar o Colorado no rumo das vitórias, depois da demissão de Argel Fucks. Mas sua passagem acabou sendo meteórica. Foram apenas cinco jogos antes de ser mandado embora.

 

5. Clemer no Inter

Em 2013, Dunga foi demitido do Internacional depois de uma campanha decepcionante no Brasileirão, e Clemer assumiu como interino. O goleiro campeão do mundo em 2006 foi efetivado até o final do campeonato por causa da dificuldade em encontrar um novo técnico, e escalou o time em 14 partidas ao todo.

 

6. Fernandão no Inter

"Não é aposta, é convicção", disse o vice de futebol do Inter ao anunciar o ídolo Fernandão como técnico em julho de 2012. Vinte e seis jogos depois, ele seria demitido por causa de uma crise interna desencadeada por uma crítica ao desempenho dos jogadores.

 

7. Zago no Palmeiras

O zagueiro que fez história na era Parmalat foi contratado como técnico do Palmeiras no começo de 2010, para substituir Muricy Ramalho. Três meses depois, foi demitido após se desentender com o atacante Robert.

 

8. Romário no Vasco

Em dezembro de 2007, o Vasco fez o anúncio de seu novo técnico para a temporada de 2008: Romário. Aos 41 anos, ele acumularia a função com a de atacante, mas não duraria muito tempo e deixaria o cardo após um desentendimento com Eurico Miranda.

 

9. Tita no Vasco

tita

Depois da saída de Romário, o Vasco tentou Alfredo Sampaio e Antônio Lopes antes de apostar em Tita, ex-meia campeão brasileiro de 89 pelo clube. Acabou pedindo demissão após a eliminação da Sul-Americana e a série de derrotas no Brasileirão de 2008, em que o time seria rebaixado.

 

10. Adilio no Flamengo

Campeão mundial pelo Flamengo, o ex-meia treinava as categorias de base do clube quando foi efetivado como técnico no começo de 2006, depois da saída de Joel Santana para o Japão. Após duas derrotas para Nova Iguaçu e Cabofriense no Carioca, foi afastado do elenco principal e voltou a trabalhar com a base.

 

11. Rojas no São Paulo

O ex-goleiro da seleção chilena e do São Paulo assumiu como interino do tricolor depois da queda de Oswaldo de Oliveira, em 2003. O time engrenou, e ele foi efetivado. Sob seu comando, o São Paulo até conseguiu uma vaga na Libertadores, mas o chileno não continuou no cargo: no ano seguinte, seria substituído por Cuca.

 

12. Adilson Batista no Grêmio

O ex-zagueiro campeão da Libertadores pelo Grêmio treinava o Paraná Clube em 2003 quando foi chamado para sua primeira experiência como técnico de um clube grande, justamente no time que o consagrou. O Grêmio lutava contra o rebaixamento naquele ano, e se recuperou sob o comando de Adilson, que durou 48 jogos no Olímpico.

 

13. Toninho Cerezo no Atlético-MG

Um dos maiores meias da história do Atlético-MG, Toninho Cerezo inaugurou sua carreira de treinador no começo de 1999, para substituir Ricardo Drubscky no clube que o revelou. Antes mesmo do fim do Campeonato Mineiro, seria substituído por Darío Pereyra e assinaria com o Vitória, onde teve seu primeiro trabalho de destaque.

 

14. Júnior no Flamengo

O lateral-esquerdo que fez história no Flamengo encerrou a carreira de jogador em 1993, e no mesmo ano assumiu o comando técnico do clube para substituir Evaristo de Macedo. Ficou até 1994, ano em que foi vice-campeão carioca. Voltou a treinar mo rubro-negro em 1997, após a saída de Joel Santana. No total,  como técnico do Flamengo, Júnior somou 35 vitórias, 21 empates e 20 derrotas em 76 partidas.

 

15. Basilio no Corinthians

O autor do gol do título paulista de 1977 teve suas primeiras oportunidades como treinador interino até ser efetivado pela primeira vez em 1989. No ano seguinte, chegou à marca de 24 jogos sem perder no Paulistão, mas uma série de empates tirou o Corinthians da final que seria disputada entre Bragantino e Novorizontino. Basílio foi demitido, mas voltaria em 1992, quando uma derrota por 4 a 0 para o Inter na Copa do Brasil encerraria de vez sua trajetória como técnico do Corinthians.

Sobre o blog

A equipe de jornalistas do UOL Esporte seleciona para você os fatos mais curiosos, os vídeos mais divertidos e tudo que viralizou nas redes sociais.

Blog da Redação