Dia do Goleiro: relembre 11 jogadores de linha que mandaram bem no gol
O Dia do Goleiro é comemorado em 26 de abril por ser a data de nascimento do lendário goleiro Manga, que defendeu Botafogo, Inter, Grêmio, Nacional-URU e seleção brasileira. Para homenagear a data, relembramos os jogadores de linha que tiveram que trocar os pés pelas mãos e não decepcionaram:
1. Felipe Melo
Um dos lances mais marcantes da carreira do volante aconteceu no Campeonato Turco em 2012, no jogo entre Galatasaray e Elazigspor. O Galatasaray vencia por 1 a 0, mas o goleiro Muslera fez um pênalti aos 44 minutos do segundo tempo e foi expulso. Felipe Melo assumiu o seu lugar, e só uma defesa sua poderia garantir a vitória do time. Foi o que aconteceu. Ele defendeu o pênalti e vibrou muito, com direito à famosa comemoração de "pitbull".
2. Maicon
Na Libertadores de 2016, o São Paulo segurou o empate por 1 a 1 contra o The Strongest fora de casa com grande atuação do zagueiro, que substituiu o expulso Denis e conseguiu neutralizar o jogo aéreo dos bolivianos, saindo bem do gol em todas as bolas.
3. Diego Souza
No Brasileirão de 2015, o Flamengo recebeu o Sport no Maracanã e, mesmo com um jogador a mais, não conseguiu sair com a vitória. Diego Souza substituiu o goleiro Magrão, lesionado. O camisa 87 não evitou o empate do adversário, mas barrou o que seria o gol da vitória com uma grande defesa no último lance.
4. Niall Quinn
O irlandês foi o grande herói da vitória do Manchester City sobre o Derby County, em 1991: minutos depois de abrir o placar, ele foi para o gol e defendeu um pênalti. Não é todo dia que isso acontece.
5. Mladen Petric
O Basel não foi longe na Liga Europa de 2006-2007, mas assegurou um empate com o Nancy na fase de grupos graças ao atacante Mladen Petric. O goleiro argentino Franco Costanzo foi expulso no finzinho e, ao passar as luvas para Petric, deu um conselho. O croata ouviu direitinho e defendeu a cobrança.
6. Cosmin Moti
Em 2014, o Ludogorets se tornou o primeiro time búlgaro a participar da fase de grupos da Liga dos Campeões, e o zagueiro romeno foi o herói absoluto na partida decisiva contra o Steaua Bucareste. Depois da expulsão do goleiro na prorrogação, Moti foi para o gol, e o jogo foi para os pênaltis. Além de converter sua cobrança, ele defendeu outras duas. E o Ludogorets conseguiu a classificação histórica.
7. Gaúcho
No Brasileirão de 1988, todos os jogos que terminassem empatados eram decididos nos pênaltis. O Palmeiras vencia o Flamengo por 1 a 0 no Maracanã, até que o goleiro Zetti se lesionou. Quem precisou substituí-lo foi o atacante Gaúcho, que acabou sofrendo o gol de empate. Mas, na decisão por pênaltis, ele pegou duas cobranças, acertou a sua e o Palmeiras ficou com os pontos. Anos mais tarde, ele viraria ídolo do Flamengo.
8. Caio Ribeiro
O Flamengo ficou com um a menos no jogo contra o Gama no Brasileirão de 1999 depois da expulsão de Clemer. Mas conseguiu segurar o empate em uma tarde inspirada do atacante, que foi para o gol e fez boas defesas. No fim do jogo, ele aprovou sua atuação debaixo das traves: "Pena que a bola não veio tanto, porque eu estava bem, estava quente. Tinha que pôr em prática tudo aquilo que aprendi no rachão".
9. Cícero
O Fluminense encerrou sua participação no Campeonato Carioca de 2007 com uma vitória por 4 a 3 sobre o Boavista. Cícero assumiu o gol no lugar de Fernando Henrique, expulso após cometer um pênalti. Não defendeu a cobrança, mas garantiu a vitória com uma grande defesa nos acréscimos, tirando com os pés depois de ficar cara a cara com o atacante.
10. Pelé
Sim, o maior jogador de todos os tempos provou que é bom até no gol. Pela semifinal da Taça Brasil de 1964 contra o Grêmio, o goleiro santista Gilmar foi expulso, e quem ficou no lugar dele foi Pelé. O jogo estava 4 a 3 para o Santos, e o Rei assegurou o resultado com duas boas defesas. O detalhe é que ele já tinha feito três gols na partida.
11. Suárez
Uma defesa histórica do atacante colocou o Uruguai nas semifinais da Copa depois de 40 anos. Foi ilegal, ele acabou expulso e, se Gana não tivesse perdido o pênalti na sequência, o lance seria visto apenas como uma atitude antidesportiva. Mas a sequência de acontecimentos transformou Suárez no herói uruguaio da Copa de 2010. Não pelos seus gols, mas por esta defesa.
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