Jogador do Qatar faz pênalti escandaloso, mas juiz dá vantagem e valida gol
Em um amistoso, a seleção do Qatar visitou o Iraque, em Basra, e venceu por 3 a 2. O que marcou, entretanto, foi um lance parecido com o de Luis Suárez, na Copa de 2010, no qual o árbitro não interpretou a regra da mesma forma.
Aos 21 minutos do segundo tempo, quando os qatarianos já venciam por 3 a 1, o goleiro iraquiano Hameed mandou a bola para a frente e pegou a defesa do Qatar de calças na mão. O goleiro Al Sheeb saiu mal e levou um toque por cobertura. A bola entraria, mas Hisham, quase caído, tirou a bola com a mão em um toque ostensivo. No rebote, Ali mandou para o fundo da rede.
Segundo a regra 12, que versa sobre faltas e incorreções, o árbitro Obaid Al-Swaiedi deveria marcar pênalti e expulsar o defensor. Diz o item 1, sobre tiro livre direto: "tocar deliberadamente a bola com as mãos (exceto o goleiro dentro da sua própria área penal)". No entanto, ele validou o tento e deu apenas cartão amarelo para o jogador qatarianos.
Esta regra, especificamente, tem uma nova orientação. Segundo o texto novo, "quando um jogador cometer uma infração contra um adversário dentro da sua área de penal, que impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol e o árbitro assinalar um pênalti, o jogador infrator deve ser advertido". No entanto, mesmo de acordo com a nova redação, a penalidade deveria ser marcada e não dada a vantagem. E aí, você concorda com a marcação?
Era amistoso, e o placar terminou assim mesmo. De qualquer maneira, o lance é polêmico e serve para ilustrar uma interpretação da regra.
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