Goleiro que assumiu ser gay causa debate em times da Série A
O goleiro Messi, do Palmeira (Rio Grande do Norte), ganhou as manchetes por assumir ser gay. No lugar do preconceito, o jogador conquistou patrocínios para o clube da cidade de Goianinha, a 50km de Natal. Baseada nesta história, a Revista ESPN, cuja edição de outubro chega às bancas nesta quinta-feira, ouviu dirigentes dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro sobre homossexualidade no futebol.
A publicação questionou qual seria a decisão que os clubes tomariam caso um de seus jogadores assumisse ser homossexual. A maioria dos dirigentes afirmou que não haveria problemas caso isso acontecesse.
Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo, foi uma das exceções. "Eu aconselharia a não assumir nada. O futebol é o esporte coletivo de mais público, que gera mais paixões, e com certeza a torcida não aceitaria. Seria pior para o jogador", afirmou o dirigente.
Já Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Vasco, recomendaria alguns cuidados. "Não adianta ser hipócrita. Não proibiria o jogador de falar, nem excluiria do elenco, mas alertaria sobre os riscos para diminuir o sofrimento. Essa barreira está sendo quebrada em vários setores", comentou.
Marco Antonio Monteiro de Almeida, presidente do Grêmio Prudente, acredita que em algumas regiões a aceitação seria mais fácil. "Discriminação é crime. Se tiver um caso aqui, não tomaremos medida. Só acho que no Nordeste é mais fácil se assumir. Em São Paulo, no Rio, pela rivalidade, os adversários vão tirar ele do sério", opinou.
Dos 20 clubes consultados pela Revista ESPN, apenas o Internacional não se pronunciou sobre o assunto.
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