Mesmo invictas, presença de cheerleaders em time inglês causa polêmica

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Elas dançam, animam os fãs, estão sempre com um sorriso no rosto, trabalham de graça e ainda trazem sorte para o time. Mas mesmo assim ainda há entre os torcedores do Crystal Palace quem diga que elas não deveriam estar ali. Como diria o ditado popular, na vida das Crystal Girls é preciso matar um leão por dia.

O grupo foi criado no final do ano passado nos moldes das líderes de torcida norte-americanas – com saias e pom-poms incluídos – e desde então o time ainda não foi derrotado em casa. O time briga para não ser rebaixado para a quarta divisão do futebol inglês, mas é inegável que elas, no mínimo, trouxeram sorte à equipe. Alguns inclusive pedem a presença das cheerleaders também nos jogos fora de casa, onde o time tem o pior rendimento.

Mas nas arquibancadas do Crystal Palace nem todos pensam assim. Para alguns fãs do clube as meninas distraem os jogadores em campo. Via internet, um torcedor publicou: "Elas são apenas pole-dancers no gramado e deveriam ser banidas. Elas não fazem qualquer favor para o time". Outro torcedor afirma que "elas tiram a atenção de todos do jogo. Você nota os jogadores olhando para elas quando deveriam na verdade prestar atenção na partida".

Laura Howes, estudante de Direito e cheerleader nas horas vagas, defende o polêmico grupo: "Eu acho que as pessoas olham para você e pensam que sabe como você é. Mas cada um é de um jeito. Eu peço que não nos julguem pelas aparências", argumentou.