Quentin Tarantino revela que sua mãe já saiu com Wilt Chamberlain nos anos 70

Wilt Chamberlain após a vitória do Philadelphia Warriors sobre o New York Knickerbockers em 1962, quando anotou 100 pontos em uma partida (Paul Vathis/AP)

Durante a divulgação de seu novo filme "Django Livre", lançado no dia de Natal nos Estados Unidos, o cineasta Quentin Tarantino foi entrevistado no tradicional programa de rádio "Fresh Air", e fez revelações sobre a sua juventude nos arredores de Los Angeles nos anos 1970.

Tarantino contou que sua mãe Connie McHugh, que tinha apenas 16 anos quando ele nasceu, estava solteira nos anos 70 e dividia um apartamento com ele e mais duas amigas, todas com vinte e poucos anos. E os primeiros contatos do cineasta com a cultura pop norte-americana aconteceram quando Connie o levava para sair com seus namorados.

Um deles era ninguém menos do que Wilt Chamberlain, lenda da NBA, famoso por marcar 100 pontos em uma partida. E também por ter saído com 20 mil mulheres durante sua vida, segundo contagem própria. Ele morreu em 1999, vítima de insuficiência cardíaca.

"Eram os anos 1970, e eu morava com três belas mulheres solteiras. Todas elas sempre marcavam encontros a toda hora, e saíam com jogadores de futebol, de basquete…", contou Tarantino. "Jogadores profissionais?", perguntou o entrevistador Terry Gross.

"Sim, minha mãe já saiu com Wilt Chamberlain", vangloriou-se Tarantino, arrancando risos do apresentador. Em seguida, o cineasta falou sobre a experiência de ter convivido com os namorados de sua mãe.

"Eles me levavam para ver filmes, tentavam fazer com que eu gostasse deles, então me compravam presentes… E minha mãe me levava junto com as amigas dela para bares legais, onde tocavam boa música R&B. Era realmente legal, isso me fez crescer. Quando voltava e encontrava meus amigos, parecia que eles eram tão infantis, porque eu já estava acostumado a sair com adultos descolados", relembrou Tarantino.