Criticada, combinação amarela e branca "dá sorte" para o Brasil; Espanha é principal alvo

Crédito: Christophe Simon/AFP Photo

A criticada combinação de uniforme que a seleção brasileira usará neste domingo, na final da Copa das Confederações contra a Espanha, de camisa amarela, calção branco e meiões também brancos, pode até ser feia, mas não dá azar para o Brasil.

A seleção já disputou oito jogos em competições adultas da Fifa (Copa do Mundo e Copa das Confederações) com esse uniforme, e só perdeu uma vez. Mais do que isso, um sinal de sorte: a Espanha é o principal alvo do Brasil, já que sofreu duas derrotas para a seleção vestida desta maneira. Ajuda, é claro, o fato da seleção europeia usar calções e meiões na cor azul escuro.

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Poucos podem ter reparado, já que os vídeos e imagens antigas são em preto e branco. Mas a estreia dessa combinação em Copa ocorreu em 1962, no Chile, e contra a própria Espanha. Na vitória por 2 a 1 que classificou o Brasil para a segunda fase – o jogo do polêmico lance em que Nílton Santos faz pênalti, mas dá um passo para fora da área e engana o juiz – o Brasil vestiu a combinação.

A segunda vez só ocorreria 12 anos depois, na disputa de terceiro lugar da Copa de 1974, contra a Polônia. E viria, ali, a única derrota: 1 a 0 para os poloneses.

Quatro anos depois, a Espanha novamente viu os brasileiros novamente com essas cores. Dessa vez, menos sorte para o Brasil: empate por 1 a 1.

Crédito: Reprodução

No mesmo ano, o Brasil repetiria as cores contra os donos da casa, a Argentina. Novo empate, em 0 a 0 – a Argentina seria campeã do mundo, o Brasil seria 3° (ou "campeão moral", como disse o técnico Claudio Coutinho).

Mais quatro anos se passaram, e novamente a Espanha deu sorte para o Brasil e sua combinação alternativa. A vitória por 1 a 0, gol de Sócrates, teve ainda um gol legal não-validado para a Espanha. Em chute de longe, a bola bateu no travessão e entrou, mas o árbitro disse que não.

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Em Copas do Mundo, a última vez foi em 2006, e o melhor resultado: 4 a 1 sobre o Japão, pela primeira fase.

Por fim, foram duas vezes em Copas das Confederações: novamente contra o Japão, em 2005 – empate por 2 a 2 -; e neste ano, contra a Itália, na bela vitória por 4 a 2.

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Será que a "boa sorte" brasileira com esse uniforme continua neste domingo, ou finalmente a Espanha consegue quebrar a escrita e, depois de quatro jogos, finalmente bater a seleção?

Qual a razão para o México usar calções e meiões vermelhos com camisa branca? Ou o Brasil improvisar combinações nunca antes usadas? Uma determinação da Fifa, que parece que ainda vive na era dos televisores em preto e branco e força contrastes desnecessários na era das televisões modernas, com a desculpa de que facilita a identificação dos torcedores.

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