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Fisiculturista e modelo, russa chega ao UFC e rivaliza com Ronda como musa

UOL Esporte

22/10/2013 12h00


Alexandra Albu é uma desconhecida no mundo do MMA. Seu cartel não é dado com precisão pelos sites especializados, que divergem no seu número de lutas, mas ainda assim a russa conseguiu uma vaguinha dentro do poderoso UFC. E com um detalhe. Se ela vai chegar ao cinturão, ninguém pode dizer, mas um outro título de Ronda Rousey ela já pode roubar de cara: o de musa.

A bela lutadora se destacou não só nos ringues e tatames, mas por ter trabalhado como modelo e também ter apostado no levantamento de peso e no fisiculturismo, inclusive competindo entre outras fortonas. Depois, passou a se dedicar às artes marciais até encontrar o seu caminho no MMA.

Alexandra é bastante nova, tem 23 anos apenas. Com 1,58 m e 61 kg em dia de pesagem, ela não mostra muito pudor. Nas redes sociais, gosta de exibir fotos que valorizam o corpo. As poses com a barriguinha sarada de fora e mostrando o bumbum de biquíni são numerosas. Nada mais natural para quem se aventurou no fisiculturismo.

Mas não pense que é só. A garota é faixa preta de caratê. Dos seus tempos de levantar muito peso para construir seu corpo, ela leva a força como um dos pontos fortes nesta investida no UFC.

A combinação disso com sua especialidade na trocação podem ser uma arma contra a veterana Julie Kedzie, contra quem estreia em em 6 de dezembro, em card que será realizado na Austrália. Kedzie tem 16 vitórias e 12 derrotas no MMA e perdeu para Germaine de Randamie em sua estreia no Ultimate.

No caratê, Alexandra foi campeã russa e medalhista de bronze no Europeu, pela International Japan Karate-Do Association. Ela também praticou judô – assim como Ronda Rousey – antes de resolver misturar as artes marciais e entrar de cabeça no MMA.

Seu cartel no Sherdog, site mais respeitado com estatísticas de lutadores, mostra apenas uma vitória como profissional. O UFC, no entanto, reporta cinco vitórias em sua carreira, já que ela também competiu em eventos menores na Tailândia. Seus triunfos tiveram quatro nocautes no primeiro round e uma finalização, de acordo com o mixedmartialarts.com.

Apesar de ser esta incógnita para o público do MMA, a entrada de uma musa russa é um sinal claro de que o UFC está de olho no mercado do país. A Rússia – país da lenda Fedor Emelianenko, que nunca lutou no Ultimate – é tradicional no MMA, mas ainda não recebeu eventos do UFC e não tem atualmente grandes astros da organização.

O caminho mais rápido, portanto, seria a categoria feminina, que tem menos atletas na fila pelo cinturão de Ronda Rousey.

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