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Dez fotos mostram por que Boca x River é o clássico mais quente da América

UOL Esporte

21/11/2014 13h09

Quando os gigantes Boca Juniors e River Plate se encontram em um torneio internacional, a expectativa sempre vai nas alturas, arrebatando o cotidiano argentino por alguns dias. Mas, depois do 0 a 0 na partida de ida da semifinal da Sul-Americana, a imprensa do país tratou nesta sexta-feira o confronto como o Superclássico mais decepcionante dos últimos tempos. Muito jogo violento e quase nada de chances de gols.

No entanto, o UOL Esporte preparou abaixo uma seleção com dez imagens que mostram que, mesmo em uma noite de futebol fraco, Boca x River continua sendo o clássico mais quente e colorido da América do Sul – dentro e fora de campo.

Em jogo de torcida única, o River Plate deixou sua sede com apoio de 2,5 mil seguidores. Mas o afeto parou por aí. Depois de cruzar Buenos Aires, o ônibus da delegação foi recebido por um ataque de ovos nas imediações de La Bombonera.

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Olha só o flagra da TV argentina antes do jogo. O visitante River Plate não contou com apoio, em razão da decisão de torcida única. No entanto, usou um bandeirão típico das arquibancadas para decorar o vestiário do adversário, tapando o azul-amarelo com o vermelho-branco. A imprensa local diz que foi uma retaliação, já que no último clássico, no Monumental de Nuñez, a delegação do Boca enfeitou o vestiário com fotos de ídolos do passado, como Martín Palermo.

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Quem já testemunhou uma partida de futebol com La Bombonera lotada sabe que viu um evento especial no futebol, uma atmosfera única. Mesmo sem a presença da torcida visitante, o carnaval de cores e barulho foi o habitual.

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Cerca de 50 mil pessoas empurraram o Boca Juniors na noite de quinta-feira em Buenos Aires, incluindo esses malucos escaladores de alambrado.

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Mas o cultuado alambrado de La Bombonera também reservou lugar para os fanáticos mirins do time mais popular da Argentina.

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Ídolo do River Plate, ex-jogador do clube, o técnico Marcelo Gallardo repetiu uma tradição provocativa nos clássicos em La Bombonera. O treinador tapou o nariz assim que pisou no campo do rival, repetindo um gesto de outras lendas dos millionarios no passado, como Ángel Labruna e Ramón Diaz.

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Assim como no Brasil, as torcidas não perdoam os rebaixamentos de rivais para a Segunda Divisão. O River Plate experimentou a queda recentemente, mas voltou e até já foi campeão na elite. Mas os fãs do Boca não querem nem saber, revivendo o "fantasma da B".

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Não é fácil jogar de costas para a parede azul a amarela em La Bombonera. O goleiro Marcelo Barovero que o diga. O jogador do River teve que se esquivar até de sandálias jogadas em campo.

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O clássico de quinta-feira foi um dos mais feios dos últimos anos. Ao todo foram 40 faltas cometidas, 27 do River, 13 por parte dos jogadores do Boca. O árbitro Silvio Trucco mostrou nada menos do que nove cartões amarelos: sete para os visitantes, dois para os donos da casa.

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Ex-jogador do Boca, Jonatan Maidana experimentou a fúria das populares da Bombonera, ao "ousar" pisar no gramado vestindo a camisa do rival. Na saída de campo, o lateral do River Plate foi alvejado por uma pedra, que atingiu de raspão o seu peito. Ainda não se sabe se o ato vai gerar alguma consequência para os donos da casa.

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E isso tudo foi só a metade do confronto. Os grandes rivais de Buenos Aires decidem uma vaga na final da Copa Sul-Americana na quinta-feira da próxima semana, no dia 27 de novembro, desta vez na casa do River Plate.

Fotos: AFP, Reuters e Reprodução

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