Bolinhas de tênis eram sempre brancas. E nem faz tanto tempo assim
Crédito: Divulgação e Reprodução
Já imaginou um jogo de tênis com bolinhas brancas e nenhum uniforme colorido? Não faz muito tempo, essa era a regra do esporte que tenta se modernizar para ganhar mais público. Foi apenas no começo da Era Aberta que as entidades que comandavam o tênis diminuíram a resistência a mudanças. E uma das principais inovações foi colorir a bola.
Da primeira transmissão televisiva a cores, em 1967, até a bola amarela virar regra foram cinco anos. As bolinhas brancas, em velocidade e próximas às linhas brancas, dificultavam a experiência do telespectador.
A americana Penn é considerada a maior responsável pela inovação nesse quesito. No fim da década de 1960, criou bolinhas amarelas e laranjas, voltadas para o público que tinha o tênis como hobby. Ao notar a boa aceitação do público e a iminente mudança graças à transmissão em cores, ganhou espaço vendendo principalmente as amarelas.
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A empresa ainda tentou ir além, criando uma bolinha que misturava amarelo e laranja, argumentando que a combinação melhorava a visibilidade nos jogos noturnos. As federações, no entanto, pararam no modelo anterior, usado até hoje. Duas cores já era ousadia demais.
Na mesma época, os uniformes totalmente brancos, cuja origem foi inspirada no críquete e para esconder o suor, também deram espaço às cores. A exceção foi Wimbledon. O tradicional torneio inglês só aceitou trocar as bolinhas brancas pelas amarelas em 1985, mais de uma década depois dos demais. Nada surpreendente para o Grand Slam que até hoje combate as cores.
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