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Deu dó do Boca: 5 feitos mostram que Mazinho é mais que "pai dos Alcântara"

UOL Esporte

08/04/2016 06h00

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"Antes, costumavam chamar o Thiago e o Rafinha de filhos do Mazinho. Hoje é o contrário: eu sou o pai do Thiago e do Rafinha". Não é qualquer pai que tem um filho jogando no Barcelona e outro no Bayern de Munique. Era o título que faltava na invejável carreira de Iomar do Nascimento, que completa 50 anos nesta sexta-feira.

Do início no Santa Cruz-PB ao fim da carreira no Vitória, em 2001, Mazinho virou ídolo em pelo menos três grandes clubes e ficou marcado na história da seleção brasileira. Atualmente, se dedica a representar os filhos Thiago, do Bayern, e Rafinha, do Barça. Eles conquistaram sucesso e títulos na Europa, mas não será fácil superar os feitos que o pai conseguiu em 18 anos de futebol:

1. Fez história no Vasco

A grande atuação de Mazinho contra o Botafogo no Brasileiro de 88

Mazinho chegou aos juniores do Vasco em 1985 e se destacou jogando no meio-campo. Mas, quando subiu para os profissionais, não havia espaço para ele no setor. Só na lateral-esquerda. Ele assumiu a posição e, mesmo improvisado, ficou reconhecido como um dos grandes laterais esquerdos da história do time, ajudando a conquistar o bicampeonato carioca em 1987 e 1988, além do título brasileiro em 1989.

 

2. Mais títulos no Palmeiras

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O esquadrão montado a partir de 1992 tinha Mazinho (segundo à esquerda, agachado) como um dos destaques, jogando no meio-campo ou na lateral. A dupla de volantes com César Sampaio deu certo e ajudou o Palmeiras a iniciar sua sequência de títulos, mas no Paulista de 1993, que quebrou o jejum, Mazinho ainda jogava na lateral-direita. Ele também participou dos títulos do Brasileiro de 1993, do Rio-São Paulo de 1993 e do Paulista de 1994.

 

3. Show contra o Boca Juniors

O melhor jogo da carreira de Mazinho, segundo ele próprio, é inesquecível também para os palmeirenses: o massacre de 6 a 1 sobre o Boca Juniors na Libertadores de 1994. Jogando como volante, ele foi o maestro do time e não precisou fazer gols para ser reconhecido como o melhor em campo. "Fazia quase três anos que eu não era convocado para a seleção. E foi com aquela partida contra o Boca que eu consegui voltar depois de muito tempo", recordou Mazinho, que meses mais tarde garantiria sua vaga na Copa do Mundo de 1994. Eis os gols da partida:

 

4. Barrou Raí no tetra

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O camisa 10 da seleção não convenceu durante a primeira fase da Copa de 1994, e o técnico Carlos Alberto Parreira optou por tirá-lo do time e montar um meio-campo mais forte, para dar liberdade a Romário e Bebeto. Foi quando Mazinho passou a ser titular, ocupando o lado direito do campo com o apoio do lateral Jorginho. Raí não voltou mais para o time, e a formação deu certo. O Brasil foi campeão, e Mazinho ficou eternizado na comemoração contra a Holanda.

 

5. Virou ídolo na Espanha

Depois do Palmeiras, Mazinho foi jogar no Valencia, onde foi vice-campeão da Liga e da Copa do Rei. Mas ele viraria ídolo mesmo no Celta de Vigo. Entre 1996 e 1999, ele comandou o meio-campo dos celestes e ajudou o time a deixar de brigar contra o rebaixamento para passar a disputar títulos. Participou das melhores temporadas da história do clube até então e ficou conhecido como o "Rei Mazinho". Na goleada do Celta por 5 a 1 sobre o Real Madrid, ele deixou sua marca (vídeo acima).

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