Veja defesas de pênalti que marcaram Taffarel, que completa 50 anos
Taffarel foi o herói do Brasil na conquista da prata em 1988 (foto: Getty Images)
No dia 8 de maio de 1966, há exatos 50 anos, nascia na cidade de Santa Rosa (RS) um ídolo do futebol brasileiro. Claudio Taffarel sempre será lembrado como o goleiro do tetra e pela épica decisão por pênaltis contra a Holanda na semifinal da Copa de 1998, quando pegou duas cobranças. Foi o seu último grande feito pela seleção, e que tem muitas semelhanças com o primeiro. Nas Olimpíadas de 1988, o Brasil conhecia o goleiro que tomaria conta da posição a partir de então.
Dez anos antes da Copa da França, Taffarel selou a classificação do Brasil para a final olímpica com duas defesas na decisão por pênaltis. E ele já tinha defendido outra cobrança durante o tempo regulamentar… O adversário era a Alemanha, de Klinsmann. E a seleção brasileira olímpica já contava com jogadores que brilhariam anos depois no time principal, como Romário, Bebeto e Jorginho.
A Alemanha saiu na frente no começo do segundo tempo, com um gol de cabeça do líbero Holger Fach. O empate só viria faltando dez minutos para o final, com Romário, também de cabeça. Mas, logo em seguida, Klinsmann foi derrubado dentro da área por Geovani. Wolfgang Funkel teve a chance de colocar os alemães na final, mas Taffarel brilhou pela primeira vez. Defendeu a cobrança e também o rebote.
O jogo foi para a prorrogação, e depois para a decisão por pênaltis. Logo de cara, Taffarel pegou o chute de Janssen, e viu Klinsmann mandar na trave a segunda cobrança. E o Brasil ia fazendo sua parte, com João Paulo, Luís Carlos Winck e Romário balançando as redes. André Cruz teve a chance de confirmar a vitória, mas chutou para fora.
Seleção olímpica antes da final contra a URSS. Em pé: Andre Cruz, Taffarel, Andrade, Aloisio, Luiz Carlos Winck, Jorginho, Antonio Ferreira (supervisor); agachados: Bebeto, Milton, Careca, Neto, Romário (Bob Thomas/Getty Images)
O erro reacendeu as esperanças alemãs, mas Wuttke precisava acertar a próxima cobrança. Taffarel voou no canto direito e saiu para comemorar. O Brasil estava na final graças ao jovem goleiro do Internacional, que saiu ovacionado pelos atletas da delegação brasileira que vibravam nas arquibancadas do Estádio Olímpico de Seul. A festa só não seria maior porque, na decisão do ouro, a União Soviética venceu por 2 a 1.
Mesmo assim, começava ali uma trajetória que passaria pelo título da Copa América de 1989 antes da consagração em 1994, quando Taffarel voltou a se destacar em uma decisão por pênaltis, desta vez na final da Copa contra a Itália. Quatro anos mais tarde, veio a atuação histórica contra a Holanda. E o reconhecimento eterno como um dos grandes jogadores da seleção brasileira, que Taffarel continua representando, agora como preparador de goleiros.
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