Repórter "odiada" nos EUA ganha espaço em emissora e internautas protestam
"Eu tenho cérebro e você não". Eu estou na televisão, e você na m… de um trailer". "Perca algum peso, bebê". A repórter Britt McHenry estava sendo filmada enquanto disse estas frases a uma funcionária da empresa de guincho que tirou seu carro de uma vaga irregular. O vídeo viralizou nos Estados Unidos, e a ESPN suspendeu a jornalista por uma semana em abril do ano passado.
Na época, não faltaram internautas pedindo uma punição mais rigorosa à repórter por fazer bullying com a funcionária do guincho. Pediam sua demissão. Ela pediu desculpas pelas redes sociais: "Eu estava em um momento de intenso estresse. Eu disse alguns insultos lamentáveis. Vou aprender com os erros". E logo voltou a trabalhar na cobertura da NFL.
Até aí, tudo bem. Um ano depois, Britt McHenry continuou ganhando espaço na emissora, e participou da recente cobertura da morte de Muhammad Ali, boxeador reconhecido por sua luta pelos direitos civis. E aqueles internautas que pediam sua demissão voltaram a ficar indignados. E em maior número.
"Britt McHenry ganha cobertura da morte de Ali na ESPN. Uma lição para jovens jornalistas: é mais importante ser bonita que uma boa pessoa" "Britt McHenry é a pior pessoa possível para falar sobre Muhammad Ali. Obrigado ESPN". "Britt McHenry na cobertura sobre Ali. A ironia. Uma criatura vil falando sobre um homem tão caridoso". "Como um insulto final ao Sr. Ali e tudo o que ele representou, vamos com Britt McHenry". "Uau, a ESPN mandou Britt McHenry a Louisville como parte da cobertura sobre Ali? Espero que tenham dado a ela um passe de estacionamento".A maior parte dos tuítes sobre ela nesta semana foram em tom de protesto. Mas nem todo mundo ficou indignado com a escolha de Britt para uma cobertura tão importante. A repórter também tem o seu fã-clube:
"Só estou tentando ver a Britt McHenry para ganhar o meu dia". "Britt McHenry é tão bonitaaaa".Britt tem 30 anos e trabalha na ESPN desde 2014. Já entrevistou personalidades como o golfista Tiger Woods e o astro do hóquei Sidney Crosby. A maioria de suas reportagens é sobre futebol americano, mas foi em outro esporte que ela quase seguiu carreira. Na faculdade, ela jogava futebol normal, o soccer, mesmo. Foi meio-campista do time da Universidade de Stetson, na Flórida, na temporada de 2004.
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