Com Sonny Bill Williams, All Blacks anuncia seleção para a Rio-2016
Por Bruno Romano
Os grandes nomes do rúgbi Sevens neozelandês foram confirmados no elenco que disputará os Jogos Olímpicos em agosto. Além dos experientes DJ Forbes e Tim Mikkelson, destaque para a presença do polivante Sonny Bill Williams, campeão do mundo com a seleção neozelandesa de XV no ano passado.
Sonny Bill ficou marcado pela grande atuação no Mundial 2015, saindo do banco para fazer a diferença com a camisa negra. Seu ato após o título também chamou atenção: depois do apito final, ele atendeu a um pequeno fã dos All Blacks e o presenteou com sua medalha de ouro.
Todo o carisma e a potência de SBW em campo, no entanto, ainda não alcançaram o nível máximo no jogo reduzido. Essa, aliás, é uma das grandes expectativas da Rio-2016. Caso ele entre em sintonia com o desafiante jogo de Sevens, os All Blacks devem ser ainda mais perigosos na luta por medalhas.
Quem também veio do rúgbi XV, assim como SBW, e tem presença confirmada no estádio olímpico de Deodoro (RJ) são os irmãos Akira e Rieko Ioane. Estes sim já causaram grandes estragos quando o assunto é rúgbi 7's, se adaptaram mais rápido a modalidade e devem despontar na Rio-2016.
O treinador neozelandês Gordon Tietjens, comandante mais vitorioso da história da modalidade com 12 títulos de Circuito Mundial, também convocou Scott Curry, no papel de capitão, Sam Dickson, Gillies Kaka, Augustine Pulu, Teddy Stanaway, Regan Ware e Joe Webber.
A grande surpresa foi a ausência de Liam Messam, outro campeão Mundial em 2015, que vinha participando dos últimos torneios internacionais pela equipe de Sevens.
Mesmo sem Messam, o balanço final da convovação traz um time claramente mais pesado e experiente, que aposta em astros do rúgbi tradicional como diferencial em jogos mais duros.
O elenco também possui jogadores versáteis que podem dar velocidade e ritmo diferenciados, como Pulu, e jovens talentos que já se mostraram decisivos em momentos de grande pressão, como Kaka e Webber.
Parece o suficiente para se classificar no grupo "C", que conta com Grã-Bretanaha, Quênia e Japão. Já para se dar bem a fase de mata-mata vai ser preciso entrar em um ritmo que os All Blacks Sevens não alcançam deste a metade da temporada, nos torneios do início de 2016.
A tática da Nova Zelândia parecia ser justamente esta: abrir mão da disputa do Circuito Mundial para testar seu melhor time e chegar voando na Olimpíada. Resta saber se todo esse tempo longe do topo dos pódios não foi longo demais. Mas quando o assunto é All Blacks, é bom não duvidar.
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