Ex-atriz pornô faz sucesso como comentarista esportiva nas redes sociais
No Twitter, ela tem 1,38 milhão de fãs. No Instagram, mais 684 mil. Não é à toa que a libanesa Mia Khalifa, 23 anos, se considera uma "personalidade das redes sociais", embora seu nome seja mais lembrado por outro motivo. Em 2014, virou a atriz mais procurada no site adulto Pornhub depois de um vídeo em que faz sexo usando uma burca. A carreira pornográfica durou apenas três meses. Desde então, ela ganha seguidores não apenas pelas fotos provocantes que posta vez ou outra, mas também graças ao seu fanatismo por esportes.
"A garota dos esportes de D.C."
Assim é a descrição das contas de Mia Khalifa no Twitter e no Instagram. Quase todos os seus posts são dedicados ao esporte, especialmente no que diz respeito aos times da capital Washington. Sua família se mudou para os Estados Unidos em 2000, e ela cresceu no estado vizinho de Maryland. "Amo representar D.C. e seus esportes em todos os lugares que vou", contou Mia ao Washington Post. Nas redes sociais, ela é uma fervorosa defensora dos Wizards (basquete), dos Redskins (futebol americano), dos Capitals (hóquei), dos Nationals (beisebol) e também do Florida State, time de futebol universitário do outro estado onde viveu.Mia acredita que está ajudando esses times a aumentar suas bases de fãs graças à sua "militância" na internet: "Recebo várias respostas de gente dizendo 'agora sou torcedor dos Caps', ou 'caramba, eu deveria torcer para os Wizards', coisas deste tipo. Então, acho que está funcionando". Só que os times em si não costumam repercutir muito o apoio dela nas redes sociais. E ela sabe por quê: "Honestamente, acho que os times tentam se manter longe de mim por causa da reputação de ser uma ex-atriz pornô, o que eu entendo e respeito totalmente. Mas eu vou continuar torcendo por eles".
Colunista esportiva
Desde setembro do ano passado, Mia Khalifa assina uma coluna esportiva semanal no site Fansided. Ela escolhe seis temas que deram o que falar ao longo da semana e deixa sua opinião sobre cada um, sempre com o olhar irreverente de torcedora e linguagem bem despojada. Em um de seus textos, ela escreveu: "Não tenho nenhuma experiência prévia em redação que não sejam os tuítes ofensivos que normalmente direciono a certos jogadores ou torcedores, então ver minha própria coluna publicada toda semana parece um sonho que virou realidade". Ela também faz participações frequentes em programas de rádio na internet focados nos esportes de D.C.Provocando jogadores
Como ela própria admitiu, seus comentários nas redes sociais podem ofender certos jogadores. Foi o que aconteceu nesta semana, quando repostou uma foto do pivô Joel Embiid, dos Sixers, uma das piores equipes da NBA atual. "Sala cheia de L's", escreveu Mia, usando uma abreviação de "losers" (perdedores, em inglês). O jogador também foi agressivo na resposta: "Disse a mulher com milhares de D", usando a inicial da palavra que se refere ao órgão sexual masculino em inglês. Na tréplica, Mia baixou o tom: "Lição aprendida: não mexa com os Sixers".Quando ela mexeu com o quarterback Chad Kelly, de Ole Miss, a história foi diferente. Ele chegou a deletar sua conta depois que Mia publicou no Twitter um print da conversa privada em que o jogador pede para ser seguido por ela. "Deveria ter passado mais tempo estudando suas jogadas e menos tempo puxando conversa comigo", provocou Mia depois da derrota de Ole Miss para Florida State. O jogador da NFL Duke Williams, do Buffalo Bills, também já teve sua conversa com Mia exposta na internet depois de tentar chamá-la para sair.
Proposta indecente
Mia gosta de alfinetar os jogadores dos rivais nas redes sociais, mas também reconhece o valor de alguns deles. Como o quarterback Braxton Miller, hoje no Houston Texans, que jogava no Ohio State em 2015. Tentando atrair o jogador para o seu time, Mia postou uma proposta tentadora em seu Twitter: "Se você for para o Florida State, vou levar todas as minhas amigas estrelas pornográficas para os jogos". O jogador não respondeu.
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