7 detalhes que você não lembrava sobre o maior jogo de Vampeta na seleção
Vampeta faz aniversário de 43 anos nesta segunda-feira, dia 13 de março. Conhecido pelos causos e pela zoeira, ele também jogou muita bola. E, como a torcida brasileira gosta de lembrar, ele tem um título que o Messi, por exemplo, não tem: a Copa do Mundo. Relembre, a seguir, os detalhes do maior jogo de Vampeta pela seleção brasileira: Brasil 3 x 1 Argentina, pelas Eliminatórias do Mundial de 2002.
1. Escalação no grito
Vampeta tinha ficado no banco no jogo anterior, contra o Paraguai. Derrota por 2 a 1, em Assunção. O time estava pressionado, e o próximo jogo seria contra a Argentina, no Morumbi. O ex-volante conta que, na concentração, pediu a palavra para o técnico Vanderlei Luxemburgo diante de todos os outros jogadores e fez uma cobrança: "Não é porque alguns caras jogam na Europa e cruzam o Atlântico que eles não podem ficar no banco". Deu certo. Luxemburgo mexeu no time titular e escalou três jogadores que atuavam no Brasil: Alex, Ronaldinho Gaúcho e o próprio Vampeta. Eles decidiriam a partida.
2. A visita de Ronaldo

AFP
Fazia apenas dois meses que Ronaldo Fenômeno havia sofrido aquela grave lesão no joelho pela Inter de Milão. Fazia apenas dois anos que ele tinha sido o símbolo da derrota do Brasil na final de Copa de 1998. Mas fez questão de se manter próximo da seleção brasileira, e visitou o hotel em que o time estava hospedado em São Paulo. "Vim para passar motivação aos jogadores", declarou na época. Ele acompanhou a equipe até o estádio do Morumbi e viu sua tática de motivação dar certo em campo. Dois anos mais tarde, seria consagrado o herói do penta.
3. Arrancada e chute "errado"
O Brasil abriu o placar aos 5 minutos, com um gol de cabeça de Alex. Aos 44 minutos do primeiro tempo, Vampeta recebeu a bola no campo de defesa:

Reprodução
Começou a jogada, tabelou e correu o campo inteiro para pegar o rebote do chute de Alex:

Reprodução
Era o segundo gol do Brasil. O próprio Vampeta admitiria depois que o chute saiu errado, torto, devagar. Mas entrou, e foi um golaço pelo conjunto da obra.
4. O palavrão de Luxemburgo no intervalo

Reprodução
Logo depois do gol de Vampeta, a Argentina diminuiu no finzinho do primeiro tempo. O que já seria motivo de irritação para Luxemburgo. Para piorar, o câmera que iria entrevistá-lo na saída para o intervalo acertou a testa do técnico com o equipamento. "C…, hein. Pô, vai ter que prestar atenção, meu camarada", disparou Luxemburgo, bem na hora que o repórter Tino Marcos esperava uma resposta para sua pergunta.
5. A dúvida no segundo gol

Conmebol
O Brasil voltou ligado para o segundo tempo e aumentou a vantagem logo aos 5 minutos. Outro golaço de Vampeta. Depois da jogada de Ronaldinho Gaúcho, o volante recebeu na área, limpou o marcador e fuzilou no ângulo. Muitos acharam que foi de bico, mas ele garante que foi de três dedos. Só que ele achou que Ronaldinho estava impedido, e fez esta cara de confuso na comemoração. Depois que o Roque Júnior avisou que o bandeirinha validou o gol, aí sim ele correu pra galera.
6. A metralhadora na comemoração

Reprodução/onordeste.com
Antes de olhar pra trás com a expressão confusa de quem não sabia se o gol tinha sido anulado, Vampeta já tinha feito a comemoração que ficou para a história: os tiros em direção à torcida. Mas não foi nenhuma provocação, não. "Saí dando tiros porque matei o jogo", explicou ele tempos depois.
7. Noitada para festejar

Juca Varella/Folha Imagem
Claro que, depois de ser o melhor em campo em uma vitória tão importante contra a Argentina, o Velho Vamp não iria decepcionar na festa depois do jogo. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele contou: "Fomos para uma casa noturna que eu tinha e que nem abria naquele dia, mas resolvi abrir só pra gente comemorar. Fui eu e uma galera encher a cara para festejar".
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