Roger diz que quase fez comercial de chinelo e fala sobre a 1ª vez no sexo

(Reprodução)

Em uma entrevista bastante descontraída para o Desimpedidos, o comentarista Roger Flores falou sobre sua carreira como jogador, a fama de "chinelinho" e de assuntos da sua vida pessoal, como sexo e festas.

Perguntado sobre a fama de chinelinho, o ex-jogador comentou que não gostava do apelido. "Nunca ninguém teve coragem de me perguntar isso numa entrevista. Eu não gostava, porque era pejorativo, sabe? Se é uma coisa engraçada e tal, mas era pejorativa porque brinca com uma coisa que é a pior coisa para um atleta de futebol, que é estar inativo por causa de lesão. Nenhum jogador gosta de ficar de fora porque você está machucado, né? Eu ficava puto, hashtag chateado", disse.

Roger ainda comentou que quase participou de uma propaganda de uma marca de chinelos, mas que o acordo acabou não acontecendo. "Quase que saiu uma propaganda com a Havaianas, sabia? Aí eu ia fazer, mas a gente não chegou a um acordo", contou.

O comentarista do Sportv também falou sobre a sua primeira experiência sexual. "Eu lembro que foi em Maceió. Porque eu fui viajar com um amigo que jogava no Flamengo, quando eu estava na categoria de base. Eu tinha uns 13 ou 14 anos. Foi muito rápido, a gente já sai cuspindo logo", disse.

Presente no elenco corintiano que foi campeão brasileiro em 2005, Roger lembrou da convivência com o time e do relacionamento "difícil" entre os jogadores. "Eu não tive muito problema ali não. É lógico que quando você junta uma galera que tem personalidade, como o Carlinhos (Carlos Alberto), o Carlitos (Tévez), eu, Nilmar, Jô".

Ele também falou sobre a convivência com Tévez ."Era mais na dele. Ele tinha a turma dele, que era o Sebá, o Mascherano e o Betão, que falava espanhol. Eu tinha um relacionamento muito bom com o Carlitos, só que ele era, realmente, muito fechado. Não era só comigo, mas com todo mundo". Outro episódio comentado pelo ex-jogador foi a briga entre o argentino e o zagueiro Marquinhos. "Cara, foi engraçado demais. O Tévez socando pra cima e o Marquinhos socando pra baixo. Antes de correr pra apartar, eu comecei a rir", lembrou.

Revelado pelo Fluminense, Roger disputou a Série C pelo tricolor, em 1999, e foi um dos destaques do time que conquistou o acesso. Apesar do título, ele diz não sentir muita saudades do campeonato. "É f…, porrada pra c…, apanhei mais do que apanhava da minha mãe com cinta".

O comentarista também falou sobre o polêmico episódio da volta à Série A do Fluminense. "Tinha que ter o processo natural. Ganhamos a Série C, disputa a Série B e disputar a Série A".

Roger também lembrou sua passagem pelo Grêmio. Apesar de ter disputado apenas 22 jogos, o ex-meia se disse ter adorado a passagem pelo time gaúcho. "Foi uma simbiose muito grande. Não tive um problema. Eu joguei pra c…,virei ídolo rápido, torcedor me amava, não podia andar em Porto Alegre", disse.

Fora das Copas de 2002 e 2006, o ex-meia relatou que chegou a cogitar disputar o torneio pela seleção de Trinidad e Tobago. "Minha mãe é de Trinidad e Tobago e chegou ao Brasil com dois anos. Minha posição era cruel, Rivaldo, Ronaldinho, Kaká, Ricardinho, Juninho (Paulista), Djalminha, Marcelinho (Carioca), Alex. Em 2010 eu morava no Catar e eu falei pra minha mãe 'Será que eu consigo tirar um passaporte de Trinidad e Tobago e ir pra Copa?'. Só que aí não deu tempo".