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Corinthians inovou com selfie? Veja 8 comemorações com objetos inusitados

UOL Esporte

07/11/2017 07h00

(foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)

É inegável que a comemoração do Corinthians chamou atenção neste domingo (5), muito em função da importância da vitória no clássico contra o Palmeiras, no qual Romero e outros atletas alvinegros receberam um celular e tiraram uma selfie digna da famosa foto do Oscar.

Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem, coronel Marcos Marinho, eles não podem ser punidos pela ideia. Aproveitando que a cena ainda está fresquinha na memória de todos, decidimos relembrar outras ocasiões em que jogadores usaram objetos externos em comemorações de gol.

A Lazio não curtiu

(foto: Gregorio Borgia/AP)

A primeira lembrança é muito semelhante ao que ocorreu neste domingo, na Arena Corinthians. Em 2015, após marcar o gol de empate da Roma contra a Lazio, Totti recebeu um celular de um membro da comissão técnica, preparou a pose e tirou uma selfie. A comemoração foi até reproduzida no game "PES 2016"; veja a versão do jogo:

Neymascarado

(foto: Andre Penner/AP)

Segundo o publicitário Mauro McFly, a ideia era lançar máscaras com os rostos de todos os jogadores do Santos para que os torcedores pudessem curtir o Carnaval. No entanto, quando Neymar fez um golaço contra o Colo-Colo, do Chile, e recebeu a sua versão da máscara para comemorar, o árbitro uruguaio Roberto Silvera o puniu com cartão amarelo e deu início a uma enorme polêmica.

E dá-lhe, dá-lhe porco

(foto: Evelson de Freitas/Folhapress)

Estrela do Palmeiras no fim da década de 1990, Paulo Nunes liderou uma verdadeira revolução nas comemorações da época. Mas nenhuma das máscaras que ele estrategicamente guardava no calção ficou tão famosa quanto a do porquinho, que foi usada pela primeira vez após um gol contra o Corinthians e chegou a ser repetida em outras oportunidades.

(fotos: Jayme de Carvalho Jr./ Evelson de Freitas/Folhapress e Paulo Whitaker/Reuters)

O rápido e polêmico atacante já usou máscara de Tiazinha e véu de Feiticeira. Quando o Palmeiras venceu a Copa Libertadores em 1999 e garantiu sua passagem para a disputa do Mundial Interclubes, no Japão, Paulo Nunes vestiu-se de gueixa. Nunca foi punido pela arbitragem, ao contrário do que ocorreu com Neymar em 2011.

O primeiro "alô, mãe!"

(foto: reprodução)

Essa comemoração nunca poderá ser imitada. Em 1993, Viola marcou para o Corinthians no Pacaembu e imediatamente correu para um orelhão que ficava atrás da meta adversária. O centroavante fingiu fazer uma ligação – para quem é mais jovem, um orelhão era um telefone público que raramente é encontrado nos dias de hoje, principalmente no gramado de um estádio.

Sacitería ou Rentesaci?

(foto: divulgação/Internacional)

O que importa é que o Saci, mascote do Internacional, se tornou também uma marca registrada do colombiano Rentería. Em 2006, o atual atacante do Guarani comemorava seus gols pelo Colorado saltando com uma perna só, com um gorro vermelho e um cachimbo que levava no calção.

Eto'o foi às compras?

(foto: Hussein Malla/AP)

Quase sete anos depois, ainda não sabemos o que Eto'o pretendia fazer quando comemorou um gol segurando duas sacolas de plástico. O jogo em questão foi a vitória da Inter de Milão sobre o Mazembe, em 2010, na final do Mundial de Clubes. A brincadeira não tem explicação: o artilheiro limitou-se a dizer que era uma piada interna entre ele, Materazzi e Stankovic.

Bonés de Neymar e parças

(foto: Ricardo Nogueira/Folha Imagem)

Além da máscara que lhe rendeu um cartão amarelo e uma suspensão automática em 2011, Neymar já havia usado bonés na goleada por 8 a 1 sobre o Guarani, pela Copa do Brasil de 2010. Na ocasião, Robinho, Ganso, André e Marquinhos entraram na brincadeira com o craque e fizeram gestos dignos de uma batalha de rap.

Proteção contra o sol

(foto: reprodução)

Serginho Chulapa já fazia esse tipo de coisa em 1981, quando era o principal nome do ataque do São Paulo. Após um gol contra a Ponte Preta, na final do Paulista, o centroavante grandalhão pegou o guarda-sol do representante da Federação Paulista e o exibiu à torcida no Morumbi. O Tricolor foi campeão, mas, infelizmente, não temos imagem do guarda-sol.

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