7 coisas que a gente só encontra na Liga dos Campeões da Ásia

Preparem-se para a rodada desta semana na Liga dos Campeões! Não só a da Europa, mas também a da Ásia. Assim como o torneio mais famoso, a "Champions Asiática" tem grandes jogos com astros do futebol global, embora em uma escala diferente. As duas competições dão vaga para o Mundial de Clubes e contam com espetáculos nas arquibancadas. A diferença é que a da Ásia ainda está só no começo da fase de grupos… Até o fim do ano, ainda veremos muitas cenas como essas:

1. Torcida orquestrada

Lembra da comemoração dos torcedores islandeses na Eurocopa? A torcida do Pohang Steelers, da Coreia do Sul, faz ainda mais bonito. O zagueiro Won-Il Kim deu uma de maestro depois de uma vitória contra o Urawa Red Diamonds na edição retrasada da Liga, e o resultado foi este.

 

2. Muralha coreana

Home fans celebrating with @Jeonbuk_hyundai players following #JEOvAIN win. They made a racquet throughout. #ACL2016 #ACLFinal pic.twitter.com/eTAp710T0j

— John McAuley (@_JMcAuley) November 19, 2016

A Coreia do Sul é o país com mais títulos na Liga dos Campeões da Ásia, e seus torcedores estão entre os mais empolgados do continente. Em 2016, o Jeonbuk ficou com o título, e os fãs fizeram uma bonita festa com os jogadores depois do jogo de ida da final, que lembrou até a famosa "Muralha Amarela" do Borussia Dortmund.

 

3. Cem mil torcedores em um jogo

O estádio Azadi, em Teerã, é conhecido por atrair multidões de torcedores aos seus jogos. A Liga dos Campeões da Ásia de 2015 registrou o maior público do ano no jogo entre o Persepolis, do Irã, e o Al Nassr, da Arábia Saudita. Cem mil pessoas viram a vitória do time iraniano por 1 a 0 em partida válida pela fase de grupos. Depois disso, a capacidade oficial do estádio diminuiu para 78 mil pessoas. Seu recorde de público é de 128 mil pessoas, num jogo do Irã contra a Austrália nas eliminatórias para a Copa de 1998.

 

4. Quase ninguém num jogo importante

O Irã é capaz de impressionar o mundo com o público nos estádios – para o bem e para o mal. A estreia do Tractor Sazi na edição deste ano teve apenas 1.253 espectadores. Não à toa, o time iraniano foi derrotado pelo Al-Ahli em casa. A Coreia do Sul também vive essa bipolaridade: enquanto alguns jogos lotam, outros agonizam, como a derrota em casa do Jeju United contra o Cerezo Osaka na primeira rodada da Liga deste ano: menos de 4 mil torcedores no estádio com capacidade para 35 mil. Apesar dos belos espetáculos de algumas torcidas, a falta de público ainda é uma das principais preocupações da federação asiática em sua maior competição de clubes.

 

5. Comida de estádio 2.0

No Japão, é permitido levar sua própria comida e bebida ao estádio, mas as opções na hora do intervalo vão muito além da pipoca e do cachorro quente. Além de yakissoba e noodles, também é possível pedir um espetinho de frango – que também é uma popular comida de estádio no Brasil.

 

6. Lances inacreditáveis

A Liga dos Campeões da Ásia costuma aparecer no noticiário brasileiro graças aos lances incomuns de alguns de seus jogos – desde golaços incríveis a pixotadas inacreditáveis. Aconteceu um pouco dos dois na primeira rodada da edição deste ano, e em um só jogo. A goleada do Lokomotiv, do Uzbequistão, sobre o Al Wahda, dos Emirados Árabes, teve um gol de placa do meio de campo que poderia concorrer ao Puskas. Logo em seguida, outro golaço, só que contra…

 

7. "Sumidos" brilhando

Forlán, Sneijder e Xavi foram três dos grandes personagens da Copa de 2010, e você deve estar se perguntando se eles ainda jogam. Pois eles continuam na ativa, e disputam a Liga dos Campeões da Ásia. O uruguaio Forlán está no Kitchee, de Hong Kong, que estreou perdendo para o time de Alexandre Pato em jogo marcado por uma polêmica com o atacante brasileiro. Sneijder é a referência do Al-Gharafa, e Xavi está no Al Sadd, ambos no Qatar. A Champions Asiática ainda tem outras figuras conhecidas como Romarinho (Al Jazira), Hulk (Shanghai SIPG) e Ricardo Goulart (Guangzhou Evergrande).

 

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