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Giovanna Costi fala sobre problemas de saúde da filha e como Ganso a ajudou

UOL Esporte

29/04/2019 11h09

Hoje, Giovanna Costi escreveu um texto para o marido Paulo Henrique Ganso, meia do Fluminense. Ela agradeceu toda a força que ele a dá nos momentos difíceis.

Ela publicou uma foto dele com a filha e abriu o coração. "Já ouvi dizer que os opostos se atraem, também já escutei que os opostos se distraem. Já me falaram que o verdadeiro amor se completa, e que para cada panela existe a tampa perfeita. Quais dessas expressões são verdadeiras? Não faço a mínima ideia. Mas uma coisa eu sei: esse cara é meu oposto, ao mesmo tempo tão igual, me completa e me traz equilíbrio", começou Giovanna.

Ela se abriu sobre ter perdido seu pai e falou, pela primeira vez, sobre as dificuldades que a filha enfrentou nos últimos anos.

"Nos últimos 3 anos, passei por alguns traumas. Meu pai descobriu 2 tumores cerebrais, operou, viveu 2 anos como se nunca tivesse descoberto nenhum problema de saúde, e depois adoeceu bruscamente, ele faleceu e eu estava a 12 horas de distância. Depois disso minha filha teve duas crises de perda de fôlego e foi como se eu a carregasse sem vida em meus braços, em um País completamente estranho, sem saber o idioma local, sem rede de apoio ou familiares perto. Aliás essa é a primeira vez que falo sobre isso aqui abertamente".

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Giovanna contou das dificuldades de estar em outro país e como o papel da família é importante nessas horas.

"Hoje, depois de angústia, internação na França, exames lá, neurologista aqui e exames aqui, sei que tudo não passou de um susto muito grande, e que muito mais crianças do que eu imaginava já passaram por isso. Mas o trauma não sabe disso! O que eu quero dizer com tudo isso? É que esse carinha aí, sim, sabe! Sabe de tudo isso, e quer saber? Mesmo que as vezes eu tenha vontade de chacoalhar a cabeça dele quando ele está em paz e eu em "guerra", ele tem razão. Tudo vai ficar bem, Deus já cuidou de tudo. Stella ficou alguns dias com uma infecçãozinha, teve febre, teve manchas na pele, teve hospital, teve exame de sangue, teve choro na madrugada, gritos de fúria, antibióticos voando pela boca".

"E eu chorei, me angustiei, pensei que fosse colocar o coração pra fora pela boca, porque sim, eu estou traumatizada, eu tenho medo de ver alguém próximo adoecer, e é algo que eu preciso de ajuda. Mas ele teve calma, ele não se abalou, ele sabia que tudo daria certo. Alguns diriam que isso é ser pai, eu diria que isso é ser calmaria, ser equilíbrio, a tampa da panela, o oposto e semelhante…", continuou.

Para finalizar, Giovanna agradeceu por Ganso sempre ajudá-la nos momentos mais difíceis.

"Obrigada por ser quem você é. Te amo até a lua ida e volta! Decidi escrever porque faz bem pra mim, me ajuda! E pode ajudar alguém que esteja passando pela mesma angústia. E porque esse gatinho merece ser homenageado sempre", encerrou Giovanna este delicado texto.

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Já ouvi dizer que os opostos se atraem, também já escutei que os opostos se distraem. Já me falaram que o verdadeiro amor se completa, e que para cada panela existe a tampa perfeita. Quais dessas expressões são verdadeiras? Não faço a mínima ideia. Mas uma coisa eu sei: esse cara é meu oposto, ao mesmo tempo tão igual, me completa e me traz equilíbrio. Nos últimos 3 anos, passei por alguns traumas. Meu pai descobriu 2 tumores cerebrais, operou, viveu 2 anos como se nunca tivesse descoberto nenhum problema de saúde, e depois adoeceu bruscamente, ele faleceu e eu estava a 12 horas de distância. Depois disso minha filha teve duas crises de perda de fôlego e foi como se eu a carregasse sem vida em meus braços, em um País completamente estranho, sem saber o idioma local, sem rede de apoio ou familiares perto. Aliás essa é a primeira vez que falo sobre isso aqui abertamente. Hoje, depois de angústia, internação na França, exames lá, neurologista aqui e exames aqui, sei que tudo não passou de um susto muito grande, e que muito mais crianças do que eu imaginava já passaram por isso. Mas o trauma não sabe disso! O que eu quero dizer com tudo isso? É que esse carinha aí, sim, sabe! Sabe de tudo isso, e quer saber? Mesmo que as vezes eu tenha vontade de chacoalhar a cabeça dele quando ele está em paz e eu em "guerra", ele tem razão. Tudo vai ficar bem, Deus já cuidou de tudo. Stella ficou alguns dias com uma infecçãozinha, teve febre, teve manchas na pele, teve hospital, teve exame de sangue, teve choro na madrugada, gritos de fúria, antibióticos voando pela boca. E eu chorei, me angustiei, pensei que fosse colocar o coração pra fora pela boca, porque sim, eu estou traumatizada, eu tenho medo de ver alguém próximo adoecer, e é algo que eu preciso de ajuda. Mas ele teve calma, ele não se abalou, ele sabia que tudo daria certo. Alguns diriam que isso é ser pai, eu diria que isso é ser calmaria, ser equilíbrio, a tampa da panela, o oposto e semelhante… Obrigada por ser quem você é. Te amo até a lua ida e volta! Decidi escrever porque faz bem pra mim, me ajuda! E pode ajudar alguém que esteja passando pela mesma angústia. E porque esse gatinho merece ser homenageado sempre ❤

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