Neymar começa a seguir Gentili no Instagram após apresentador ser condenado

(foto: reprodução/Instagram)

No fim da tarde de hoje (12), Neymar passou a seguir Danilo Gentili no Instagram. A novidade vem logo depois de o humorista ser condenado a pena de 6 meses e 28 dias de detenção, em regime inicial semiaberto, pelo crime de injúria contra a deputada Federal Maria do Rosário (PT).

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Imediatamente depois de se tornar um dos seguidores de Gentili, Neymar curtiu uma das publicações que o apresentador do SBT fez hoje. "Entrando ao vivo agora no Programa Pânico", escreveu o humorista no post.

Danilo Gentili poderá recorrer da sentença em liberdade. Em 2016, ele publicou mensagens que tratavam a deputada como "nojenta", "falsa" e "cínica". Maria do Rosário decidiu processá-lo pelas ofensas, mas o caso foi além.

Em vídeo publicado pelo humorista no ano seguinte, em maio, ele recebeu a notificação extrajudicial do processo movido pela parlamentar, mas optou por rasgar os papéis e esfregá-los nas partes íntimas. Em seguida, foi a uma agência dos Correios e enviou à deputada os pedaços do documento.

"Quando chegar a minha cartinha, abre ela (sic), tire o conteúdo, sinta aquele cheirinho do meu saco, e abra a bunda e enfie bem no meio dela tudo que estou mandando para você", disse Gentili no fim da gravação, depois de ter dito a palavra "deputada" com destaque para o termo "puta".

Além disso, hoje, o apresentador foi condenado a indenizar em R$ 20 mil o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) – que ainda era deputado estadual pelo Rio de Janeiro quando moveu a ação contra Gentili.

Em 3 de maio de 2017, ele escreveu no Twitter a seguinte mensagem: "Pô, Marcelo Freixo. Você é uma farsa mesmo, hein, seu m… Aproveitando: e seus black blocks? Mataram mais alguém esses dias?". A publicação o fez ser condenado por ofensa, injúria, difamação e danos morais.

A Justiça destacou a existência de "uma verdadeira progressão de ofensas ao autor, o que extrapolou os limites do tolerável e admissível em nosso Estado Democrático de Direito", e reitera que "o réu extrapolou a crítica política, utilizando-se de artifícios ilegais e ilegítimos com o único intuito de prejudicar a reputação do autor, além de incitar ódio entre seus seguidores".