Ela fez história nos saltos e lida com namorado soldado no Afeganistão
A vida de Tonia Couch sofreu duas grandes mudanças nos últimos anos. A primeira foi no aspecto profissional: ela entrou para a história do esporte britânico graças aos bons resultados nos saltos ornamentais, com conquistas nunca alcançadas. A outra novidade importante aconteceu no amor. Seu namorado virou oficial da marinha da Grã-Bretanha e passou a encarar missões no Afeganistão.
Natural de Plymouth, na Inglaterra, ela conheceu Karl Thurgood quando ambos tinham 16 anos. Eram conterrâneos. Começaram a namorar e, poucos anos depois, passaram a encarar a distância como rotina. Ela viajava para competições ao redor do mundo. Ele, para missões durante um período de tensão no Afeganistão.
Foram ao menos três viagens de Thurgood para o país asiático, o que deixou a atleta aflita. "Eu me preocupo muito com ele e sinto sua falta, mas ele é um grande incentivador da minha carreira", comentou Tonia.
Em 2012, ano em que conquistou a primeira medalha britânica da história na Copa do Mundo, a saltadora não pôde contar com a torcida presencial do namorado, a serviço das forças armadas. Ao fim das Olimpíadas de Londres, Tonia passou a defender publicamente os soldados acusados de assassinatos no Afeganistão em uma grande polêmica nacional. Seu namorado não estava entre eles, mas ela abraçou a causa.
Nas piscinas, por outro lado, o ano foi especial para Tonia. Na plataforma de 10 metros, ela e a também parceira de infância Sarah Barrow conquistaram o quinto lugar nos Jogos de Londres, a medalha de bronze na Copa do Mundo e a de ouro no campeonato europeu.
Antes disso, ela já havia registrado individualmente o maior resultado britânico em 20 anos nos saltos ornamentais graças ao oitavo lugar obtido duas vezes: nas Olimpíadas de 2008 e no campeonato mundial de 2009. Tarefas talvez mais simples que a de seu namorado.
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